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Brasília

TCDF libera hospital de campanha do GDF no Centro Médico da PMDF

O hospital já conta com 104 camas hospitalares, 80 monitores, 50 ventiladores mecânicos e 160 bombas de infusão, EPIs, insumos e um raio-X totalmente digital

Aline Rocha

30/07/2020 18h01

Começa a funcionar, no próximo sábado (1º), o Hospital de Campanha para combate ao novo coronavírus no Centro Médico da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A unidade tem capacidade de 80 leitos de suporte avançado, além de outros 20 leitos para enfermaria.

O hospital já conta com 104 camas hospitalares, 80 monitores, 50 ventiladores mecânicos e 160 bombas de infusão, além de equipamentos de proteção individual (EPIs), insumos e um raio-X totalmente digital, que entrega exames mais rápido do que o tradicional.

Da mesma forma como foi feito no Hospital de Campanha do Estádio Nacional Mané Garrincha, todos os equipamentos instalados nesta unidade serão incorporados ao patrimônio da Secretaria e servirá para reequipar e renovar o parque tecnológico dos hospitais da rede. Com a autorização da Secretaria de Saúde, a gestora do local poderá acionar os recursos humanos necessários para o início do atendimento.

A empresa deverá empregar cerca de 600 profissionais, necessários para atender todos os 104 leitos (84 de UTI e 20 de enfermaria) disponibilizados no futuro hospital de campanha. A quantidade inclui desde equipes operacionais a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Todos trabalhando em regime de escalas.

Impasses

Uma decisão expedida pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), atendendo uma recomendação do Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) havia bloqueado o início das atividades da unidade de Saúde. Foram levantadas supostas irregularidades firmadas com a Associação Saúde em Movimento (ASM), responsável por gerir a unidade, no valor de R$ 60,5 milhões.

O GDF havia selecionado, anteriormente, o Instituto Med Aid Saúde (Imas), por R$ 85,1 milhões, para cuidar do hospital de campanha da PMDF, mas acabou sendo desqualificado pelo próprio governo por não seguir exigências previstas na Lei das Licitações.

Com relação à AMS, o TCDF pediu uma série de explicações à Secretaria de Saúde e à empresa. As respostas foram entregues, tanto pelo governo quanto pela empresa, nos dias 22 e 24 de julho, respectivamente.

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