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Brasília

Amigos e polícia confirmam: taxista foi vítima de crime passional

Arquivo Geral

20/08/2018 17h39

Reprodução/Facebook

Raphaella Sconetto
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O taxista de 33 anos baleado na madrugada desta segunda-feira (20) não corre risco de morte. Clemisson Pina Costa está internado no Instituto Hospital de Base (IHBDF) e não precisará passar por cirurgia. Agentes da Polícia Civil estiveram nesta tarde na unidade de saúde para colher o depoimento do homem. O caso, ocorrido nas proximidades da Rodoviária Interestadual, é considerado crime passional.

Um amigo da vítima a acompanhou no hospital e garantiu que Clemisson está bem. “A bala pegou nas costas, próximo à área dos rins. Mas, graças a Deus, não aconteceu coisa pior. Ele está bem, consegue conversar”, disse o comerciante Cícero José, em entrevista ao Jornal de Brasília.

Sobre a motivação do crime, o comerciante confirmou a versão da Polícia Civil de que se trata de um crime passional. “Ele sabe quem foi. É o companheiro de uma mulher com quem ele se envolveu em 2015. Foi um caso rápido”, revelou.

O nome da mulher não foi divulgado. Segundo a corporação, apenas se sabe que o apelido dela é Toinha. O marido dela, autor do crime, foi identificado como F. B. S, conhecido como “Novo” e tem 43 anos. Ele está foragido.

 

Vaga que Clemisson usava está vazia. Kleber Lima/Jornal de Brasília

 

Silêncio no local do crime

No ponto de táxi, Clemisson é conhecido como Obama. Horas após o atentado, a vaga em que ele estava no momento dos disparos seguia vazia. Taxistas que dividem o ponto com a vítima falaram pouco do colega de profissão. Eles preferiram o anonimato. Um disse que Clemisson não tem família em Brasília. “É do Maranhão”, resumiu. Ele acrescenta que a tentativa de homicídio não envolve a profissão.  “Foi por conta de uma desavença pessoal. Não é briga de taxista contra taxista. Nada disso”, assegurou. 

O delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Ataliba Neto, preferiu não comentar o crime. Disse apenas que as investigações estão em andamento.

Kleber Lima/Jornal de Brasília

Relembre

Clemisson dormia no ponto de táxi da Rodoviária Interestadual, ao lado da estação Park Shopping do metrô, quando foi acordado com o barulho dos tiros, por volta das 3h desta segunda-feira (20). O autor do crime fez ao menos seis disparos de revólver calibre 38. Colegas de profissão testemunharam a cena e logo socorrem o taxista. Ele foi encaminhado ao Instituto Hospital de Base com um ferimento na região lombar, mas estava consciente.

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