Willian Matos
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Nas primeiras horas desta segunda-feira (4), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu três pessoas suspeitas de ter envolvimento na morte de Rubiana Rosa dos Santos, 44 anos. Rubiana foi encontrada sem vida no dia 21 de outubro. O corpo dela estava dentro de um tanque, em uma oficina na QE 40, no Guará II.
Dois dos presos são Wilson Rodrigues Amodeo e Uarlei Alves de Lima. Antes de morrer, Rubiana estava no apartamento de Wilson. Foi de lá que ela caiu e parou no tanque da oficina, que fica ao lado. A companheira de Wilson, Danúbia Mangueira de Santana, está foragida.
A polícia suspeita de que Rubiana tenha reagido a uma tentativa de estupro. Segundo o delegado-chefe da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), João Maciel, um dos presos chegou a mencionar a reação da vítima. “Ele disse que houve uma tentativa de crime sexual e a vítima [Rubiana] reagiu. O outro suspeito, no entanto, ainda não prestou depoimento e aguarda a chegada do advogado”, afirmou Maciel, que cuida do caso.
A prisão dos suspeitos foi realizada após os agentes da 4ª DP analisarem mais de 30 horas de gravações de câmeras de segurança do prédio onde ocorreu o crime. Segundo a PCDF, houve contradição nos depoimentos dos envolvidos, que se apresentaram à delegacia no dia 24 de outubro e disseram que a morte de Rubiana foi decorrente de um acidente — hipótese quase descartada pelos investigadores. De acordo com o delegado-chefe, Rubiana teve uma discussão com os donos do apartamento 30 minutos antes de ser morta.
Wilson tem passagem pela polícia pelo crime de violência contra mulher (Lei Maria da Penha). Uarlei já foi preso por receptação.
Rubiana deixou três filhos e um neto. Ela morava no Guará, duas ruas acima da oficina onde foi encontrada morta.
