Menu
Brasília

SLU trabalha para combater o coronavírus

Além da varrição e catação nas ruas, a coleta convencional é outra atividade que também não foi suspensa

Redação Jornal de Brasília

23/03/2020 18h01

Com a coleta seletiva suspensa por decreto do Governo do Distrito Federal, devido à pandemia do coronavírus, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem garantido outras atividades, de forma segura, para que a limpeza da cidade não pare.

Para evitar uma possível contaminação da Covid-19, 1.073 catadores da coleta seletiva não podem, por hora, trabalhar na área.

Enquanto isso, garis da coleta, varrição e catação de três empresas que prestam serviços ao SLU continuam exercendo as atividade normalmente, mas, agora, com as devidas precauções e recomendações divulgadas pela governo local e federal contra o vírus.

“Os garis usam todos os Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, pois estão conscientes da grande repercussão vírus. Contudo, continuamos na linha de frente e estamos nas ruas por todos, portanto, fiquem em casa”, disse a fiscal de varrição da Valor Ambiental, Fátima Dias.

O gari de varrição da Sustentare, Francisco Rodrigues, explicou que, além dos EPIs, outras medidas foram tomadas: “Estamos mantendo uma distância de 5 metros um do outro na varrição e, além do álcool em gel, levamos uma garrafa de água e sabão para higienizar as mãos”, disse.

Além da varrição e catação nas ruas, a coleta convencional é outra atividade que também não foi suspensa.

Gilbran Trajano é gari coletor da empresa Consita e, até o decreto, trabalhava na coleta seletiva. Com a suspensão, foi trocado de setor e agora está na equipe da coleta convencional.

“Usamos os equipamentos de segurança, mas a gente pede para os moradores terem cuidado na hora do descarte de vidros e qualquer outro material que possa machucar a gente. Também pedimos que reforcem os sacos, para evitar as contaminações que estamos expostos, principalmente do coronavírus”.

Coleta

A coleta convencional não passa por triagem de catadores, o que minimiza o risco de contaminação. São cerca de 600 toneladas que vão para as usinas de compostagem, enquanto 2,5 mil toneladas seguem diretamente para Aterro Sanitário de Brasília (ASB) diariamente.

No ASB outros servidores do SLU e funcionários das empresas terceirizadas estão de prontidão para receber os caminhões de lixo que chegam até lá. São Porteiros, balanceiros, equipe de limpeza, engenheiros, apoio administrativo e os motoristas dos tratores que estão na linha de frente aterrando todo o lixo diariamente.

Todas as unidades do SLU como Papa Entulhos, Distritos de Limpeza, Unidade de Recebimento de Entulhos, além das áreas administrativas e tecnológicas do órgão estão cuidando para que os serviços não parem. “Nesse momento difícil para todos, o SLU se orgulha do seu time de servidores, colaboradores, terceirizados e, principalmente, os garis. Esses guerreiros que enfrentam as ruas todos os dias cumprindo esse compromisso com a sociedade”, observa o diretor presidente interino do SLU, Gustavo Souto Maior.

 

Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado