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Brasília

Sindivarejista e Sindhobar na luta contra o desrespeito

Entidades trabalham junto a bares, restaurantes, hotéis e comércios varejistas para que estes cumpram as medidas de prevenção ao coronavírus

Catarina Lima

22/12/2020 7h52

Bares

O Sindicato do Comércio Varejista (Sindvarejista) e o de Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar) estão fazendo gestão aos segmentos que os representam para que estes sigam o protocolo sanitário de prevenção ao coronavírus estabelecido pelo governo do Distrito Federal. “A cidade tem 10 mil estabelecimentos de bares e restaurantes, não queremos ser vistos como vilões por causa de 10% que não cumprem as medidas sanitárias”, disse Jael Antônio da Silva, presidente do Sindhobar.

No final de semana, a Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, em fiscalização nos shoppings, encontrou aglomerações em três centros de compra, um em Taguatinga, um no Guará e outro na Asa Norte. No do Guará, a Praça de Alimentação estava lotada e precisou ser interditada. No estabelecimento da Asa Norte foi preciso interditar um restaurante que não seguia as regras sanitárias. Em Taguatinga, no sábado, o centro comercial foi interditado por duas horas. “Espero que o que aconteceu no Taguatinga Shopping sirva de exemplo para os demais”, disse Edson de Castro, presidente do Sindivarejista.

A fiscalização da Vigilância Sanitária também visitou 60 bares na região de Samambaia neste final de semana. Devido ao descumprimento das normas preventivas, seis deles foram autuados e dois, nos quais as pessoas estavam aglomeradas, foram fechados. “Para os não seguem as regras, que se cumpra o rigor da fiscalização”, destacou Jael Antônio.

O presidente do Sindivarejista alertou que se o comportamento de algumas pessoas não mudar, corre o risco de certos segmentos serem fechados novamente em 2021. “Os bares que recebem pessoas mais jovens são os que apresentam maiores problemas”, disse Edson de Castro.

Jael Antônio informou que os bares e restaurantes estão recebendo as últimas orientações para as festas de final de ano. “A gente está pedindo que não haja salão de dança, que as pessoas não se levantem de suas mesas, assim evita-se aglomerações. Mas o grande problema são as festas irregulares, que acontecem sem autorização”, frisou Jael.

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