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Brasília

Seis regiões do DF apresentam risco de surto de dengue

Arquivo Geral

27/02/2018 11h59

Agência Brasil

Matheus Venzi
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Seis regiões do Distrito Federal apresentam risco de surto de dengue, segundo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria de Saúde do DF na manhã desta terça-feira (27), durante lançamento de plano para intensificar o combate a dengue e outras arboviroses relacionadas ao mosquito.

Conforme mostra o levantamento, as regiões com risco de surto são: Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Sobradinho II e Varjão. Já as que devem ficar em alerta são: Plano Piloto, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Itapoã, Jardim Botânico, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Vicente Pires.

De acordo com o secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, o agravamento da situação é resultado da crise hídrica enfrentada no DF. “Com o racionamento, as pessoas estão armazenando mais água em suas casas. O problema é que alguns desses armazenamentos não são feitos de maneira correta e criam um ambiente propício para o Aedes”, explica.

Ainda segundo Fonseca, não foi registrado aumento no número de caso, mas sim de infestação o mosquito, nos focos com larvas. ” O tipo de depósito com o maior Índice de Infestação Predial (IIP) foi o tipo A2, ou seja, água para consumo humano em reservatórios de obras, horticultura e ao nível de solo para uso doméstico, entre eles, tonéis, barris, cisternas e caixas d’água”, informou o secretário.

Plano

O Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses, desenvolvido pela Secretaria de Saúde, tem como objetivo evitar mortes e reduzir o impacto das epidemias de dengue na população e nos serviços de saúde. Para isso, as ações preventivas serão reforçadas. O plano ainda prevê uma definição do fluxo de notificação e investigação dos casos e a elaboração de protocolos clínico-assistenciais.

Uma ferramenta oficial de divulgação dos resultados, distritais e regionais, dos níveis de transmissão da dengue também está sendo desenvolvida. O Dengômetro vai orientar os gestores sobre a situação das regiões e também orientará a população sobre quais medidas tomar para que se evite a circulação do vírus.

De acordo com o subsecretário de vigilância à saúde, Marcos Quito, o DF atualmente se encontra em situação de alerta. “Com o fim das chuvas, a situação ainda pode se agravar mais, já que se inicia o período de reprodução do Aedes aegypti. Por isso as ações de prevenção são tão essenciais”, finaliza.

Em 2018, 360 casos de dengue foram notificados no Distrito Federal, outros 295 foram contabilizados como casos prováveis. Apesar disso, os números representam uma queda de 47% e 23%, respectivamente, se compararmos com o mesmo período do ano passado.

Foto: Breno Esaki/Jornal de Brasília

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