Ana Karolline Rodrigues
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O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou, nesta quarta-feira (20), que os autores das ameaças realizadas contra escolas do DF na última semana serão “responsabilizados pelo que estão fazendo” ainda nos próximos dias. Segundo o gestor, já foram identificados onze suspeitos, em sua maioria, adolescentes. Quanto às ameaças, ele garante que não há motivo para preocupação, uma vez que a pasta segue com medidas de segurança nas instituições de ensino. “Não há motivo para pânico”, afirmou.
De acordo com o secretário, 180 policiais militares passarão a atuar nos perímetros de cerca de 40 escolas da rede pública local, reforçando também o Batalhão Escolar, presente em instituições. “A ideia é orientar os professores, os funcionários das escolas, para que em um eventual problema eles saibam exatamente o que fazer”, disse Torres.
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Suspeitos
Até o momento, segundo o secretário de segurança, nenhuma ameaça significou alguma forma de violência concreta. No entanto, os casos ainda estão sendo analisados, e os suspeitos, ainda sim, podem ser presos. “Estamos monitorando todas [as ameaças]. Uma brincadeira, um vídeo, um escrito no quadro negro da escola, enfim, estamos monitorando tudo. Não temos um número exato, porque realmente estamos separando o que é ameaça, o que não é ameaça, estamos cuidando de tudo isso”, disse.
Para o gestor da pasta, os casos podem ser “brincadeiras de mau gosto”. “Algo para que não tenha aula no dia seguinte na escola, alguma medida dos alunos ali para se esquivar da responsabilidade educacional. Até agora nada é real, só ameaça, mas tudo no sentido disso, de evitar uma aula, fazer uma brincadeira, ficar famoso no grupo social”, avaliou.
Foto: Rayra Paiva Franco/Cedoc/Jornal de Brasília.
Ainda segundo Anderson Torres, os autores podem ser presos tanto pelo crime de ameaça como até mesmo por formação de quadrilha. “Tem o crime de ameaça, pode ter uma corrupção de menor se tiverem maiores envolvidos, uma série de crimes, até formação de quadrilha. Mas temos que analisar caso a caso para ver se tem tipificação”, completou.
