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Brasília

Secretaria de Saúde e CBMDF instalam armadilhas para mosquitos da Dengue no Arapoanga

Os recipientes não possuem veneno, apenas água, que atrai os mosquitos para depositar as larvas no local

Aline Rocha

18/12/2019 15h11

Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde

Na manhã desta quarta-feira (18), agentes de campo da Secretaria de Saúde e soldados do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) visitaram residências do Arapoanga, em Planaltina. A região foi escolhida para ser o projeto-piloto da operação Supressão do Mosquito. A ação tem como meta instalar, nas casas do bairro, até 4 mil armadilhas para a captura do mosquito Aedes aegypti para combater a dengue no local. 

As armadilhas serão instaladas em locais sombreados, a um metro e meio de altura, já que o mosquito faz voos baixos. Os recipientes não possuem veneno, apenas água, que atrai os mosquitos para depositar as larvas no local. Assim que entram na armadilha, ficam presos nela. Entre 15 e 60 dias depois, as equipes voltam às residências para conferir os recipientes e avaliar a incidência do mosquito nas residências.

Nove ônibus do Corpo de Bombeiros foram utilizados para transportar cerca de 350 soldados durante a operação. Eles atuaram com mais 25 servidores da Secretaria de Saúde, que estavam em dez caminhonetes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). Em duplas, inspecionaram as residências. 

“Para mim, esta visita é ótima. É uma segurança a mais para os meus netos e para mim, que já tive dengue há três anos”, elogia a aposentada Maria da Conceição, 54 anos, que recebeu em casa a equipe para instalar as armadilhas.

Outro local escolhido foi a casa do mecânico Aléssio Alves. Para ele, a colocação das armadilhas é primordial, especialmente depois que seus filhos tiveram dengue no ano passado. “O índice de casos é alto no Arapoanga. Só de ter a presença dos bombeiros e da Secretaria de Saúde aqui é válido. Estão de parabéns por esta ação”, elogia.

“Temos uma média de 12 mil imóveis no Arapoanga e uma incidência muito alta de casos. Então, o Corpo de Bombeiros entra como parte operacional, nos ajudando com as instalações, e a Vigilância Ambiental entra como parte técnica, fazendo o monitoramento e a análise dos dados, para fazermos ações que diminuam a população de mosquitos na região”, explica a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Planaltina, Michelle Peçanha.

Segundo o diretor da Dival, Edgar Rodrigues, devido à importância da operação Supressão do Mosquito, alguns administradores regionais já procuraram a Vigilância Ambiental para também receber a instalação de armadilhas. “Já tivemos reuniões com administradores do SIA, São Sebastião e ainda falaremos com o de Vicente Pires também. O interesse é de todos”, informou. A previsão é de que 8 mil armadilhas sejam instaladas em todo o DF

Com informações da Secretaria de Saúde

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