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Brasília

Secretaria de Educação confirma aulas remotas até o fim do ano letivo

A Secretaria informou que já tinha como proposta trabalhar com um ciclo letivo 2020/2021 para oferecer um período maior de aprendizagem

Catarina Lima

07/10/2020 18h35

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

A Secretaria de Educação do Distrito Federal aprovou a decisão do Conselho Nacional de Educação de permitir aulas remotas até o final do próximo ano e juntar os anos letivos de 2020 e 2021. A Secretaria informou, por meio da assessoria, que já tinha como proposta trabalhar com um ciclo letivo 2020/2021 para oferecer um período maior de aprendizagem.

Quanto a continuidade do ensino remoto, a Secretaria explicou que a modalidade seguirá até o final do ano letivo de 2020, que vai até 28 de janeiro. “O início do ano letivo de 2021 está previsto para março, e a forma de retomada das atividades, ou seja, presencial, remota ou híbrida, vai depender da situação da pandemia no Distrito Federal”, esclarece a Secretaria.

O documento aprovado por unanimidade pelo Conselho e que deverá ser apreciado pelo Ministério da Educação, também recomenda que as escolas não deem faltas aos alunos durante a pandemia. O colegiado é contrário a reprovação de estudantes em 2020.

Sinpro-DF

O Sindicato dos Professores do DF acredita que será preciso ir além de unir 2020 e 2021. Para o Sinpro o ciclo deverá ir até 2022. A diretora da entidade Rosilene Correa alertou para a necessidade de se elaborar uma proposta inovadora para que possibilite a retomada e a recuperação dos danos causados ao ensino pela pandemia de coronavírus. A professora, no entanto, se preocupa com a manutenção apenas do ensino remoto por um longo período.

“O aluno precisa de vínculo com a escola. Precisamos de uma força-tarefa que envolva a escola e a família para mandar os meninos para a escola no próximo ano”, disse. Uma das preocupações de Rosilene é que alunos que não dispõem de internet e equipamentos para acompanhar as aulas remotas acabem abandonando de vez os estudos. “Se isso acontecer, será um caos, aumentará ainda mais diferença entre os que têm mais recursos e os que têm menos.

Outra preocupação do Sinpro é com os alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio. A sindicalista ressaltou que posição da entidade é que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deveria ser suspenso, ao contrário da posição do MEC, que já marcou a prova para janeiro de 2021. Rosilene defendeu que o critério de aprovação dos estudantes no terceiro ano ensino médio deveria ser o ingressopara a educação superior, de acordo com as formas que sejam oferecidas.

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