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Brasília

Secretaria confirma suspeita de febre amarela em Ceilândia

Arquivo Geral

05/01/2018 18h35

EBC

A Secretaria de Saúde do DF (SES) confirmou que investiga uma suspeita de morte por febre amarela em Ceilândia. O óbito foi registrado no Hospital Regional (HRC), em 3 de janeiro, e as amostras da vítima, o vigilante Eronde Osmar da Silva, de 58 anos, foram coletadas e enviadas para análise no Laboratório Central de Saúde Pública do DF e no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A pasta não deu previsão quanto aos resultados dos laudos.

Em nota, a Saúde informou que Silva deu entrada no Hospital Regional de Planaltina em 2 de janeiro e, como seu quadro de febre, dores no corpo e desconforto ao respirar piorou, precisou ser internado. No dia seguinte, ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do HRC, onde faleceu. A pasta garantiu que “a Subsecretaria de Vigilância à Saúde está acompanhando o caso e o provável local de contágio está sendo investigado, não havendo ainda informações sobre viagens recentes.”

O homem morava em Planaltina (DF), onde foi enterrado no cemitério local na tarde desta sexta-feira (5), mas trabalhava no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan), próximo a uma área de matagal.

Casos recentes

Em 27 de novembro, um morador do Sudoeste morreu após ter sido infectado, mas o caso só foi revelado na última semana. A vítima era um psicólogo de 43 anos, vacinado contra a doença, e teria tido contato com o mosquito transmissor durante uma visita à zona rural do Jardim Botânico. Na ocasião, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Marcus Quito, afirmou que não havia motivo para pânico e, apesar de o homem ter sido imunizado e mesmo assim ter falecido, reforçou a importância da vacinação, pois a chance de funcionar é rara.

Como a secretaria lembrou, em 2000 houve o surto mais grave de febre amarela no Distrito Federal, com 40 registros – 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF. Em 2008, foram 13 diagnósticos da doença e, após esse período, não houve mais infecção por moradores de Brasília. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três pacientes procedentes de outras localidades, com duas mortes.

No ano passado, foram investigados 86 casos suspeitos de febre amarela no DF. Destes, 83 foram descartados e três foram confirmados e evoluíram para óbito, dentre eles, o caso do morador do Sudoeste.

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