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Brasília

Saúde vai abrir 2 mil novos leitos

O secretário de saúde afirma que o plano orçamentário para o ano que vem já está praticamente pronto, e essa aquisição é uma das prioridades na melhoria de infraestrutura

Lucas Neiva

12/12/2019 5h03

Brasília – Hospital de Apoio de Brasília, especializado no tratamento de doenças como câncer em estágio avançado, hemofilias, anemia falciformes e púrpuras

Em café da manhã com jornalistas, o Secretário da Saúde do Distrito Federal Osnei Okumoto anunciou que, entre as principais metas para a secretaria para o ano de 2020, estão a abertura de 2 mil novos leitos de internação e a desburocratização do sistema de saúde pública do DF. A compra já foi estabelecida para o orçamento do próximo ano.

O secretário afirma que o plano orçamentário para o ano que vem já está praticamente pronto, e essa aquisição é uma das prioridades na melhoria de infraestrutura. “Em relação aos orçamentos, muito está destinado à possibilidade de oferecer à população mais leitos de internação. Pelo nosso levantamento, faltam 2 mil leitos só destinados à população do Distrito Federal”.

A mudança na forma de atendimento nos hospitais da rede pública também vai ser alterada no ano que vem, com a planificação do processo de atendimento primário, secundário e terciário, que atualmente varia em cada região do DF. “Hoje o pessoal tem uma metodologia de trabalho que não está dando resultado. Quando a gente planifica, a gente consegue matricular todas as regiões e fazer o elo entre a atenção primária e a secundária, onde se tem as especialidades. A partir do momento em que se consegue fazer isso, você diminui os níveis de internação dos pacientes”.

O modelo proposto é o que é aplicado hoje no Paranoá, em que todos os pacientes são recebem atenção primária na policlínica por médicos treinados pelos de atenção secundária, possibilitando um encaminhamento mais preciso. Uma vez na atenção secundária, são atendidos com dois médicos de diferentes especializações na sala, o que possibilita melhores diagnósticos e melhor atendimento.

O Secretário-adjunto de Gestão em Saúde Ronan Pereira Lima explica que a redução na burocracia envolvida no atendimento emergencial também é uma prioridade da secretaria para 2020.

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