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Brasília

Saúde amplia em 80,5% as análises de qualidade da água

Em 180 dias, foram analisadas 1.488 amostras coletadas pelos 20 mananciais que abastecem o DF – 664 a mais do que o apurado no mesmo período de 2018

Willian Matos

22/07/2019 9h53

Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde

Willian Matos
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A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) tem feito coleta e análises de amostras da água do Distrito Federal, para assegurar que a água local está apropriada para consumo humano. As atividades são coordenadas pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). As quantidades coletadas são estudadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF).

Em 180 dias, foram analisadas 1.488 amostras – 664 a mais do que o apurado no mesmo período de 2018. No momento, os cerca de 20 mananciais que abastecem a região e as áreas vizinhas passam por avaliação – algo que ocorre quatro vezes ao ano (duas no período de chuvas e duas na seca).

Um dos pontos de coleta fica na Reserva Biológica da Contagem. O manancial, localizado dentro de uma reserva ambiental e com captação pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), abastece toda a região de Sobradinho e condomínios do Grande Colorado.

Segundo o gerente de Vigilância Ambiental de Fatores de Risco Não Biológicos, Edgar Rodrigues, a coleta é feita rotineiramente, com o objetivo de garantir a qualidade para o consumo humano.

“Precisamos saber que tipo de água estamos bebendo. Por isso, esse trabalho é feito. Diariamente, também o realizamos nas escolas e órgãos públicos. Quanto aos reservatórios, são quatro vezes por ano, conforme a necessidade e o fluxo do Lacen”, explica Rodrigues. Neste ano, a Dival está em sua terceira análise de mananciais, colhendo amostras até meados de agosto. A próxima está prevista para se iniciar em outubro. 

“Temos também as coletas nas barragens de Santa Maria e de Santo Antônio do Descoberto. Tudo para analisarmos e fazermos com que a população tenha a melhor água possível”, destaca.

Análise com reagente 

Segundo o agente da Vigilância Ambiental, André Luiz Silva, os profissionais da Dival captam em torno de 400 ml, por frasco, de cada manancial. Eles utilizam um reagente chamado lugol para misturar na amostra e preservar a presença das bactérias, caso haja.

“Caso a amostra tenha bactérias, o lugol as mantém vivas para levarmos ao laboratório. No DF, pelas últimas análises que fizemos, a água está com uma boa qualidade”, garante o agente. Quando está contaminada, a amostra registra uma aglomeração de 20 mil colônias de cianobactérias. “Nos reservatórios do DF, estão sempre abaixo desse limite, na faixa de 10 mil, que é tolerável para o consumo humano”.

Mas isso, porém, na água bruta. “Depois que passa pelo tratamento de cloração da Caesb, ela fica ainda melhor”, ressalta André Luiz.

Com informações da Agência Brasília

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