João Paulo Mariano
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Pela primeira vez desde a mudança do Hospital de Base para um instituto, em janeiro de 2018, houve a divulgação pública dos salários dos funcionários. Como o dinheiro que sustenta a instituição tem origem no SUS, essa era uma cobrança da sociedade, em especial, após a transformação do antigo Instituto Hospital de Base no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), ocorrida no mês passado.

Com isso foi possível avaliar uma reclamação dos sindicatos dos servidores feita à época das discussões para a mudança: a diferença salarial de quem fosse contratado sob o regime da CLT. Porém, a planilha de janeiro mostra que, em geral, os estatutários ganharam mais que celetistas (contratados levando em consideração o regimento da CLT).

O salário mais alto é o de um médico especializado em citologia. Ele recebe um total de R$ 33.976,13, mas após os descontos fica com 23.407,55. Tanto ele quanto os outros três que recebem nesta faixa são estatutários.

Entre os celetistas, o salário mais alto é de uma superintendente de desenvolvimento, que recebe R$ 24.205,00 bruto. Os provimentos líquidos ficam em R$ 18.004,43. Um dos médicos celetistas que recebe mais, segundo o documento divulgado, é um radioterapeuta que ao fim dos meses tem na conta R$ 16.033,15. O salário bruto dele é de 21.557,90.

Mudança

Segundo a Secretaria de Saúde, a previsão é que, a partir de agora, todos os meses haja a publicação. “O IGESDF dá início a um novo modo de gestão, pautado pela transparência, de forma que a população e os órgãos de controle possam acompanhar, de perto, como estão sendo empregados os recursos públicos”, informou a pasta.

Além disso, houve a disponibilização dos pagamentos de fornecedores ocorridos no último ano. O agora IGESDF é responsável pela administração dos hospitais de Base e do de Santa Maria, além das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).