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Brasília

Sala de emergência do Sol Nascente atende 800 pacientes em pouco mais de um mês

O primeiro atendimento, oferecido por enfermeiros e técnicos, foi possível reduzir as demandas que vão para a UPA de Ceilândia

Willian Matos

24/07/2019 12h29

Foto: Breno Esaki/Saúde-DF

Da redação
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A equipe da Sala de Acolhimento para Demandas Espontâneas de Urgência, instalada na Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 do Sol Nascente, atendeu 800 pacientes em pouco mais de um mês — desde 18 de junho. O serviço faz parte do projeto-piloto da Secretaria de Saúde para melhorar o fluxo de usuários na Atenção Primária.

Com o primeiro atendimento, oferecido por enfermeiros e técnicos de Enfermagem na Sala de Acolhimento, foi possível desafogar a porta de entrada da UBS e reduzir as demandas que vão para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. Os profissionais conseguiram resolver 85% dos casos na própria sala, a maioria reclamando de dores de cabeça e febres.

“Conseguimos resolver a maioria na sala. Dessa forma, as equipes de retaguarda da Saúde da Família não ficam saturadas e podem resolver os demais acompanhamentos”, afirmou o diretor da Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Maurício Fiorenza.

Para o diretor, além de desafogar a porta de entrada da unidade básica de saúde, o principal ganho trazido pela Sala de Acolhimento é garantir uma retaguarda para as demais equipes da UBS continuar acompanhando os pacientes que precisam de atendimento regular, como os doentes crônicos.

“Pacientes com diabetes, por exemplo, se não forem acompanhados por conta da enorme demanda na porta, vão descompensar. Assim, acabam parando na UPA, na emergência, diz Fiorenza. “Com a retaguarda para as equipes da Estratégia Saúde da Família, há melhores condições para prosseguir no acompanhamento mais qualificado à população”, destacou.

Funcionamento

No primeiro momento que o paciente entra na UBS 16 de Ceilândia, ele é direcionado à sala, onde técnicos de enfermagem verificam a pressão arterial, a glicemia, agendam consultas e redirecionam para o atendimento de um enfermeiro, caso seja necessário.

“A sala tem sido bem recebida pela comunidade, porque tem dado vazão às equipes. Os atendimentos de urgência são realizados pela enfermeira, no acolhimento da demanda espontânea. Com isso, outros serviços podem ser realizados pelas demais equipes”, informou a supervisora da UBS 16 do Sol Nascente, Adriana Vieira.

O atendimento prestado pela enfermeira foi elogiado pela auxiliar de serviços gerais Marta Tavares, 51 anos, que foi à unidade depois de uma reação adversa a um remédio.

Aproveitou para levar a neta Beatriz, de oito anos, que estava com dor de cabeça e tosse. As duas foram examinadas e encaminhadas a um médico. “Foi ótimo. Deu tudo certo”, comentou a paciente. Com informações da Agência Brasília

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