Nesta quarta-feira (10), a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) promoveu reunião no Ministério Público do DF (MPDFT) para falar sobre a regularização de Vicente Pires, buscando evitar ainda mais danos ambientais na região. Os moradores reclamam dos transtornos causados no período das chuvas, especialmente.
O encontro reuniu instituições ligadas à regularização fundiária de Vicente Pires, como o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro de Oliveira e o secretário de Obras, Izídio Santos Júnior. Além deles, representantes da Administração Regional de Vicente Pires, da Secretaria do Meio Ambiente, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também estiveram presentes.
“O prejuízo da ocupação irregular e desordenada afeta não só os moradores, mas, principalmente, o meio ambiente”, explica a titular da 6ª Prodema, promotora de Justiça Luciana Medeiros Costa. Até o final do mês, o Ministério Público vai vistoriar, com o acompanhamento da Secretaria de Obras, as obras de drenagem pluvial na região.
O Ministério Público defendeu a delimitação da Área de Preservação Permanente (APP). A definição, aliada a estudos, devem evitar novas invasões. Estes estudos também são importantes para tratar dos córregos que contribuem para passam pela região e contribuem para o Lago Paranoá, Vicente Pires e Samambaia. Estes reservatórios, hoje, são impactados com resíduos de obras e restos de lixo, terra e óleo, que assoreiam os cursos d´água e o próprio Lago Paranoá.
