Willian Matos
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As aulas da rede pública do DF tiveram reinício nesta segunda-feira (29/7). Cerca de 460 mil alunos e 35 mil professores tiveram um recesso de três semanas. Algumas instituições particulares também retornam às aulas nesta segunda.
Algumas escolas foram reformadas durante o recesso para oferecer melhorias aos alunos no retorno, como o Centro de Educação Infantil (CEI) 210 e o Centro de Ensino Médio (CEM) 404, ambos de Santa Maria. Professores devem receber novos livros e outros materiais de trabalho. Há expectativa de que certas instituições ofereçam novos computadores nos laboratórios de informática e acesso a internet de qualidade.
Novas vagas
A Secretaria de Educação abre 787 novas vagas neste segundo semestre para atendimento de crianças de 0 a 3 anos. Serão beneficiadas as regionais de ensino de Samambaia, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Sobradinho e Gama.
Instituições parceiras com a Secretaria de Educação estão destinadas a crianças de 2 e 3 anos também oferecem vagas. Serão 92 para a Fercal (regional de ensino de Sobradinho); 122 para o Gama; 100 para o Núcleo Bandeirante e outras 125 para São Sebastião. Além das oportunidades, mais duas creches serão inauguradas na segunda (29) em Samambaia: o CEPI Azulão, na QN 425, e o CEPI Bambu, na Quadra 208.
De acordo com o Censo Escolar 2018, a rede pública de ensino do Distrito Federal atende 459.935 mil estudantes, desde a educação infantil até a educação de Jovens e Adultos (EJA). No total, são 678 unidades escolares, sendo 17 centros interescolares de línguas (CIL) e cinco escolas técnicas. A rede conta ainda com 111 instituições parceiras que atendem crianças de 0 a 3 anos e ganha mais seis creches com as CEPIs inauguradas e contratos realizados.
Problemas
Entretanto, nem tudo são flores. Alguns problemas recorrentes não desapareceram nesta volta às aulas. Um dos mais comuns entre alunos que utilizam o transporte coletivo é o mau funcionamento do passe livre estudantil e, nesta segunda (29), não foi diferente.
A principal queixa é que a máquina das catracas dos ônibus e metrô apresenta a mensagem “Cartão Vencido”. Com isso, os estudantes têm de gastar do próprio bolso para ir às instituições de ensino. Alguns, por falta de dinheiro, são obrigados a descer do coletivo e voltar para casa.
A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), que passou a ser responsável pelo passe estudantil após a extinção do DFTrans, afirmou que todos os cartões foram revalidados na última sexta-feira (26/7), mesmo com os alunos comprovando o contrário.
Aos estudantes, a central disponível no número 162 é uma saída para tentar resolver os problemas.