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Brasília

R$ 5 milhões em manutenção predial para Região Oeste

Pequenas mudanças resultam em grandes transformações para pacientes e servidores

Redação Jornal de Brasília

04/12/2019 17h28

Real-Moeda Nacional

Da Redação
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A unidade do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) ganhou pintura nova, luminárias individuais e os banheiros foram totalmente reformados. Há cinco dias na maternidade e já esperando a alta do filho recém-nascido João Emanuel, Jaqueline da Silva Pires percebeu as mudanças feitas nos quartos que abrigam mães, bebês e gestantes. 

“Ganhei neném aqui no ano passado também e tudo estava bem diferente, muito precário”, conta. “A primeira coisa que notei de diferente foi o banheiro, novinho agora. As luminárias individuais também ficaram ótimas, porque assim, quando o bebê chora de madrugada, podemos acender apenas a nossa luz, sem atrapalhar as outras mães.”

A maternidade do hospital foi apenas uma das áreas que receberam manutenção predial. O berçário também ganhou cara nova e trouxe mais segurança a servidores e recém-nascidos.

“Desde que foi inaugurado, há 20 anos, o berçário na recebia reparos”, ”, explica o gerente de apoio operacional do HRBz, Cristiano Sodré. “Colocamos o sistema elétrico de aquecimento da água do banho em local isolado, reduzindo ainda mais o risco de choque. Também deixamos apenas um leito de isolamento, já que era um local menos usado, disponibilizando mais leitos para outras crianças.”

Assim como Jaqueline e outros usuários, profissionais e acompanhantes de pacientes também aprovaram as mudanças. “Ficou bem mais seguro trabalhar aqui”, relata a neonatologista Sandra Nicolau. “Antes, ficávamos de costas para os bebês, o que poderia nos impossibilitar de ver intercorrências, como um engasgo, por exemplo. Hoje, além de um ambiente limpo e organizado, temos mais segurança no trabalho”.

Organização

 A dona de casa Elma Martins, que ganhou Miguel em 11 de novembro e precisou voltar ao hospital em razão de uma intolerância a lactose observada no bebê, está com ele há cerca de dez dias na área de isolamento do berçário. “Ver o filho bem-cuidado, em um local tão limpo e organizado, tranquiliza a gente”, diz.

Agora, é o fraldário do Hospital Regional de Brazlândia que passa por melhorias. A unidade já teve a sala de odontologia modificada, o telhado foi trocado, a pintura foi renovada e a área de fisioterapia também recebeu cuidados.

Tudo foi feito com a verba de manutenção predial, cerca de R$ 1 milhão, que também tem sido usada para pequenos reparos em três das nove unidades básicas de saúde de Brazlândia.

 Sala Amarela

 Outro ganho para o hospital foi a Sala Amarela. A unidade era a única da rede que não possuía esse espaço. Com isso, pacientes classificados como vermelho iam para o box de emergência e o restante ficava em sala única.

“Isso dificultava o trabalho do médico, que, na visita diária aos pacientes, não tinha critério por onde começar, porque não sabia quais pacientes eram verdes e quais eram amarelos; hoje, ele já sabe o que priorizar”, lembra Cristiano Sodré.

O enfermeiro e gerente de emergência da unidade, Francisco de Assis Passos, explica que houve uma reorganização de espaços, além de manutenção de equipamentos – usando verba do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) – e aumento de carga horária de pessoal, possibilitando a efetivação da Sala Amarela.

“Agora, os pacientes estão mais bem-instalados, com todos os aparelhos necessários disponíveis”, comemora. “Vamos consertar mais alguns aparelhos e será possível abrir um leito prioridade zero, onde atendemos os pacientes gravíssimos.”

Região Oeste

O Hospital Regional de Brazlândia faz parte da Região de Saúde Oeste, que também abriga o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A unidade vizinha também ganhou reparos que têm feito a diferença para servidores e pacientes.

Copa, refeitório, lactário, emergência da clínica cirúrgica, banheiros, telhado – a lista de espaços que receberam manutenção é extensa. Foram trocadas todas as lâmpadas por outras de LED, aumentando a eficiência energética. Os canos de ferro foram substituídos por novos de PVC, e toda a instalação elétrica de alguns setores, como do laboratório, foi substituída.

Ao todo, Ceilândia recebeu R$ 4,2 milhões para manutenção predial, tanto do hospital quanto de unidades básicas de saúde (UBS). Com o dinheiro, ainda foi possível iniciar as mudanças na Farmácia de Alto Custo.

“Trocamos piso, colocamos ar-condicionado, fechamos as entradas próximas ao teto que permitiam o acesso de pombos e mudamos as divisórias, de modo que o espaço dos medicamentos fique arejado. Também colocamos geradores de energia nos dois blocos e caixa d’água”, enumera o chefe da manutenção da unidade, César Eduardo Gomes.

Com informações da Agência Brasília.

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