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Brasília

Quiosque de venda de revistas no Aeroporto é fechado pelo Procon

Balcão da Infinity Store ocupava o mesmo espaço, com práticas idênticas ào usado anteriormente pela Editora Três, que havia sido fechado e multado

Redação Jornal de Brasília

01/10/2019 16h16

Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, Brasília, DF, Brasil 28/7/2017 Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.rrCompanhias aéreas estão sendo fiscalizadas, ao longo desta sexta-feira (28), por agentes do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. A operação avalia se houve redução do preço das passagens por ocasião da cobrança de bagagem despachada nos voos.

Da Redação
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Na manhã desta terça-feira (1º) o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, interditou o balcão de venda de revistas Infinity Store,  no Aeroporto de Brasília.

A empresa foi fiscalizada pelo Procon, que agiu mediante denúncias de consumidores, no dia 18 de setembro. No local, fiscais constataram a existência de nova empresa na mesma estrutura física em que funcionava o quiosque de malas e revistas da Editora Três – que está interditada pelo Procon, desde o último 7 de agosto.

Na ocasião, fiscais verificaram que a nova empresa Infinity Store atua nos mesmos moldes da Editora Três, ofertando mala como brinde ao consumidor contratar serviço de assinatura de revistas. 

O Procon ainda identificou que a razão social da referida empresa é igual a um dos nomes-fantasias utilizado pela Editora Três e que as empresas também apresentam endereços em comum.

“Analisamos recibos de venda, comprovantes de pagamento com cartão, reclamações dos consumidores e ainda a assinatura da Editora Três no Termo de Ajustamento de Conduta que firmou com o Procon. Todas em nome da InfinitySell, que é a razão social da empresa que agora está funcionando no aeroporto”, afirmou o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento.

Segundo o diretor, a situação demonstra clara substituição das empresas representadas pela Editora Três pela atual Infinity Store.

“Podemos observar que a nova empresa assumiu o lugar da Editora Três para continuar com as mesmas operações, com claro objetivo de burlar a ação de interdição do Procon e com o nítido intuito de fraudar a lei”, defendeu Marcelo.

Com a interdição, a Infinity Store está impedida de exercer  suas atividades comerciais no DF. A interdição é total e por tempo indeterminado, e a empresa tem 10 dias para apresentar defesa ao Procon.

Com informações da Agência Brasília.

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