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Brasil

Provas do Enem coincidirão com o PAS e com outros vestibulares pelo país

Arquivo Geral

04/11/2016 11h04

Imagem de Arquivo/Agência Brasil

Douver Barros
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A nova data de realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 191 mil estudantes que fariam o teste em escolas atingidas por ocupações, vai coincidir com as provas do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília (PAS/UnB), níveis 1 e 2. As provas estão marcadas para 3 e 4 de dezembro. Nestas datas, também estão agendadas provas de 12 vestibulares em pelo menos nove estados brasileiros.

O Ministério da Educação remarcou as provas do Enem para 13 e 14 de dezembro, para pessoas presas e jovens sob medida socioeducativa. A nova data foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (4). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a mudança ocorreu para promover uma adequação de logística.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) informou ao Jornal de Brasília que não há a possibilidade de adiamento das provas do PAS. “A programação normal continua, já que o público para os níveis 1 e 2 não é o mesmo do Enem”, afirmou a assessoria de comunicação. O PAS 3, voltado para estudantes do terceiro ano do Ensino Médio está previsto para 27 de novembro.

Nessa quinta, a Justiça Federal do Ceará rejeitou o pedido do procurador da República, Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, de adiar o Enem para todos os candidatos do País. O MEC deve divulgar ainda hoje uma lista atualizada das escolas ocupadas onde o Enem será adiado, agora para 13 e 14 de dezembro.

Ocupação

A última escola secundarista ocupada por estudantes que militam contra a reforma do Ensino Médio e a PEC dos gastos foi liberada na manhã desta sexta-feira (4). O Centro de Ensino Médio 2 do Gama aguardava apenas decisão judicial de reintegração de posse e os estudantes deixaram o local pacificamente com a chegada do Oficial de Justiça. Agora, apenas Institutos Federais de Brasília e a Universidade de Brasília mantém mobilizações estudantis.

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