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Brasília

Projeto propõe que vacinas contra covid-19 no DF sejam rastreadas

Objetivo do projeto de lei é evitar os chamados fura-filas e assegurar que os grupos prioritários sejam imunizados

Redação Jornal de Brasília

04/02/2021 9h48

Vacina CoronaVac no HUB. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

O deputado Fábio Felix (PSOL), presidente da Comissão Especial da Vacina na Câmara Legislativa do DF, protocolou um projeto de lei que cria um sistema de transparência para o rastreamento de doses e para a identificação da população vacinada contra a covid-19 na capital. O objetivo é evitar os chamados fura-filas e assegurar que os grupos prioritários sejam imunizados.

De acordo com a projeto, deverão ser divulgadas as seguintes informações sobre os lotes de vacina:

  • Identificação e quantidade de cada lote das vacinas;
  • Identificação dos responsáveis pelo transporte do lote da Rede de Frios geral até a chegada às Unidades de Saúde;
  • Fabricante e quantidade de doses ainda disponível no lote;
  • Fabricante das doses encaminhadas e informações sobre perda técnica e física de doses.

“Existe um temor muito grande diante da possibilidade de faltarem vacinas. Por isso, precisamos garantir que os grupos e categorias prioritárias sejam imunizadas e que não haja pessoas furando a fila”, afirma o deputado. “Os imunizantes são escassos e temos muitas pessoas vulneráveis que precisam acessar a vacina rapidamente”, reforça.

No que se refere à população vacinada, o GDF deverá identificar o beneficiado com o nome completo ou os 6 (seis) primeiros dígitos do CPF. Também serão divulgadas informações sobre as datas e o local de vacinação, grupo de vacinação e/ou categoria à qual pertence o vacinado. O profissional que classificou a pessoa naquele grupo prioritário e o responsável por vaciná-la também deverão ser informados, bem como o fabricante da vacina aplicada.

Vacinação

Até o momento, o GDF recebeu do Ministério da Saúde dois tipos de vacina: a chinesa Coronavac e a inglesa de Oxford/Astrazeneca. Há a expectativa de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove a russa Sputnik V em breve.

O primeiro grupo vacinado é composto por profissionais de saúde da linha de frente, indígenas e idosos que vivem em instituições de longa permanência; o segundo é de idosos com 80 anos ou mais; o terceiro, conforme anunciou ontem o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, é de pessoas com idade entre 75 e 79 anos, que devem começar a receber a vacina na próxima terça-feira (9).

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