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Brasília

Projeto do governo para 7 UPAs é aprovado pela CLDF

Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires serão beneficiadas com uma Unidade de Pronto Atendimento

Redação Jornal de Brasília

10/12/2019 21h44

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) serão construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. O Projeto de Lei nº 748/2019, do Poder Executivo local, que viabiliza a implantação foi aprovado nesta terça-feira (10), em primeiro e segundo turnos, pela maioria dos deputados distritais.

A proposta lembra que apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Ema, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.

Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo local fez análises de demanda, em especial, bem como examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.

A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficarão sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O valor da obra deve ser de R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para a aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento regular da unidade.

O líder do governo na Câmara, deputado Cláudio Abrantes explica que com a aprovação do projeto a construção das unidades será mais célere. “Também será possível captar recursos de emendas distritais para as UPAs”, comenta.

Abrantes ressalta que as unidades vão trabalhar na “lógica da transparência” e que estarão submetidas a fiscalização. “Os servidores não serão prejudicados porque são UPAs novas. Ao longo da história do Distrito Federal temos apenas 6 delas”, lembra. A previsão, de acordo com o parlamentar, é que a obra termina até o segundo semestre do próximo ano.

São atribuições das Upas:

-Realizar classificação de risco e garantir atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento do paciente ou a gravidade do caso;

-Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;

-Realizar o primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte;

-Prestar apoio diagnóstico (realização de raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia;

-Manter em observação, por período de 24 horas, os pacientes que necessitem desse tempo para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;

-Encaminhar para emergências hospitalares referenciadas os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionados;

-Garantir transporte sanitário. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade;

-Ser nível de referência e retaguarda para a atenção primária e secundária em saúde nos casos definidos por fluxo assistencial.

Agência Brasília

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