O instrutor de academia Pedro Henrique da Silva Torres, de 29 anos, foi transferido do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, neste sábado (5), repousa na unidade de Samambaia (HRSam). A Secretaria de Saúde do DF confirmou a mudança de local, mas alegou não poder dar detalhes sobre o estado do paciente. O JBr apurou, no entanto, que o homem passou por cirurgia na noite de sexta-feira (4) e respira sem ajuda de aparelhos.
Segundo a polícia, por volta das 14h de sexta, ele foi baleado no peito, mão e perna por Ronan Menezes, militar de 27 anos que, momentos antes, teria matado a ex-namorada Jéssyka Lainara Silva, de 25 anos. O atentado teria acontecido por ciúmes, mas a 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) ainda investiga o caso. O soldado, lotado no Grupo Tático Operacional (GTop) do 10º Batalhão de Ceilândia, se entregou por volta das 22h do mesmo dia e está detido.
No fim da noite de sexta, a irmã do rapaz desabafou em uma rede social e pediu orações para Pedro Henrique. Ela também se compadeceu da família da moça assassinada. “Meu coração sangra por ver mais uma mulher perdendo a vida para um macho escroto!(sic)”, esbravejou no texto.
O caso
Ronan teria ido à casa de Jéssyka, na QNO 15 de Ceilândia, e disparado cinco vezes contra ela, com que teve um relacionamento recentemente. Em seguida, teria se encaminhado para o estabelecimento onde Pedro Henrique trabalhava, na EQNO 2/4, e atirado três vezes contra ele.
A tia da vítima assassinada, Elaine Gomes, 59 anos, definiu a situação como desesperadora. “Ela tinha acabado de passar no concurso do Corpo de Bombeiros. Ele era muito ciumento. Ela não tinha nada com o rapaz da academia. Ele matou porque era muito possessivo”, acusou.
*Com informações de Raphaella Sconetto