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Brasília

Privatização da CEB a caminho

“Estamos aqui para receber investimentos do setor privado e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população”, destacou Ibaneis

Aline Rocha

13/08/2019 13h50

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Aline Rocha
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Na manhã desta terça-feira (13), o GDF assinou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a elaboração do modelo de venda da CEB Distribuição. De agora em diante, o BNDES passa a ser o responsável por administrar o processo de privatização da CEB.

Antes da iniciativa privada assumir a subsidiária da estatal, os empregados terão à disposição um Plano de Demissão Voluntária (PDV) e um programa de antecipação de aposentadorias. Em contrapartida, aqueles que desejarem permanecer trabalhando, terão a opção da transferência para a CEB Holding.

O contrato com o BNDES inclui a montagem prévia da operação que vai captar recursos para a reestruturação financeira da CEB Distribuição, e assim contribuir para o sucesso da transferência do controle da subsidiária. O contrato vai vigorar pelo prazo de 39 meses, a contar da data de assinatura, podendo ser prorrogado até a conclusão do objeto.

“Essa reestruturação financeira poderá ocorrer mediante emissão de títulos de dívida realizada pela CEB Holding ou outras empresas do mesmo grupo, existentes ou a serem constituídas, conforme recomendação do BNDES”, explicou o presidente da companhia, Edison Garcia.

O propósito de passar à iniciativa privada o controle acionário da CEB Distribuição é aumentar os recursos do caixa do Executivo e proporcionar uma prestação de serviço mais eficaz e de melhor qualidade ao consumidor. A ação marca o início do processo de desestatização no GDF.

“Estamos aqui para receber investimentos do setor privado e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O contrato com a instituição conta com a instituição para venda de 51% das ações da distribuidora de energia do DF. Os outros 49% permanecem sob o controle do Executivo.

A CEB disse que “O presidente da Companhia Energética de Brasília, Edison Garcia, enfatiza que ainda não existe qualquer estimativa de quanto poderá ser arrecadado com a venda de ações da CEB Distribuição. Esse processo de aferição do valor da Companhia só terá início a partir do contrato da CEB com o BNDES, que contará com especialistas para esse fim.”

“Falar em qualquer valor neste momento é prematuro, porque não há ainda estudos, nem base técnica para isso”, destacou.

Com informações da Agência Brasília

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