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Brasília

Princípio de incêndio atinge restaurante em Águas Claras

A churrasqueira que assava algumas das carnes no espeto, devido ao contato com a gordura, teve as chamas aumentadas e transmitidas ao exaustor

Vítor Mendonça

20/02/2020 15h37

Foto: Divulgação/CBMDF

No início da tarde desta quinta-feira (20), por volta do meio dia, o restaurante Zezinho Espetinho, localizado em frente à Rua das Figueiras, em Águas Claras, foi acometido por um princípio de incêndio na cozinha do local. A churrasqueira que assava algumas das carnes no espeto, devido ao contato com a gordura, teve as chamas aumentadas e transmitidas ao exaustor. O fogo foi apagado pelos próprios funcionários da instalação comercial. Ninguém se feriu.

Churrasqueira que gerou o princípio de incêndio. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

O dono do local, Mário César, o “Zezinho”, afirmou ao Jornal de Brasília que foram gastos três extintores de incêndio para conter o fogo, além de uma mangueira de incêndio, acoplada à pilastra do prédio onde funciona o restaurante. “Esse sistema é moderno e ajudou muito a apagar o fogo”, elogiou. Pouco tempo depois, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) chegou na localidade e finalizou o combate às brasas.

De cima para baixo, a corporação militar jogou água para evitar futuros transtornos. Foi feita uma averiguação e logo liberaram o local. Funcionários cuidaram da limpeza e lavagem do local, circundado por poças d’água. “Graças a Deus o fogo não consumiu nem papel”, comemorou Mário. Os prejuízos, no entanto, foram ocasionados pela água utilizada no combate às chamas.

A grande quantidade de fumaça, que chegou a ser registrada por pedestres e moradores das redondezas, fora agravada pelo pequeno espaço da cozinha do Zezinho Espeto. “Minha sorte foi que tenho uma máquina centrífuga de fumaça no topo da churrasqueira, que impediu que a fumaça e as chamas seguissem para os dutos do prédio. Se isso acontecesse, com certeza seria um caos”, finalizou o dono.

Preocupação

A clínica de prótese capilar, Guto Magalhães, vizinha ao restaurante, não chegou a ser atingida pelas chamas, mas também teve prejuízos. A água jogada pelos Bombeiros chegou a cobrir o teto da loja, que é revestido de madeira. A dona do comércio, Simone Camilo, afirmou que ela e os funcionários somente se deram conta do que estava acontecendo por um amontoado de pessoas que olhavam para o céu em frente à sua loja.

“Todo mundo estava olhando para cima e eu pensei que fosse alguma coisa relacionada a chuva; estava um pouco escuro também. Quando saí foi que vi a fumaça”, afirmou. De acordo com ela, os danos ainda terão de ser calculados e o seguro provavelmente será acionado. “O importante é que ninguém se machucou”, comentou.

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