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Brasília

Pressão da água será reduzida com o fim do racionamento, autoriza Adasa

Arquivo Geral

07/06/2018 15h44

Shutterstock

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A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Caesb a reduzir a pressão da água na rede de distribuição. A medida começará a partir de 15 de junho – data em que se encerra o racionamento. Segundo a agência, a redução é temporária e não deve comprometer o abastecimento público.

A Resolução n° 13, publicada nesta quinta-feira (7), revoga resoluções anteriores, que declaravam a restrição de uso dos recursos hídricos. Mas mantém algumas medidas que constavam nos referidos atos normativos. São elas: a redução do tempo médio de reparo de vazamentos em adutoras, em rede de distribuição de água; a ampliação da setorização das redes de distribuição; adoção de manobras operacionais que visem a redução das perdas físicas de águas e instalação de válvulas redutoras de pressão.

Acesse aqui a íntegra da Resolução.

Racionamento

O encerramento do rodízio, que buscava conter a maior crise hídrica enfrentada pelo Distrito Federal, foi anunciado com base na recuperação do volume da bacia do Descoberto, que ultrapassou 90%. Foram levados em conta ainda estudos técnicos que indicariam segurança hídrica e na adaptação da população. Apesar de Rodrigo Rollemberg (PSB) ter convicção de que a decisão é acertada, especialistas falam em precipitação.

“Todas as projeções feitas pela Adasa com o menor nível de afluência do reservatório do Descoberto nos levam a uma projeção de ter, no menor volume, no final de novembro, algo em torno de 21,9% da capacidade do reservatório, quando já teremos a estação de chuvas e a finalização das obras de captação de Corumbá, que vai colocar 5,6 mil litros de água por segundo – metade para Goiás e metade para o DF”, informou o governador durante rápida coletiva de imprensa no mês passado, no Palácio do Buriti.

Isso, junto com a redução de consumo da população estimado entre 12% e 13%, dos agricultores que mudaram a forma de irrigação, e das obras de captação de água concluídas e em andamento, daria, ao governo, certeza da suspensão do racionamento. “Tenho convicção que a população não retornará àquele volume de consumo diário com desperdício e uso inadequado de água. Todos nós adquirimos uma nova consciência para um uso sustentável que garanta água com qualidade e quantidade para as futuras gerações”, acreditou.

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