A Polícia Civil do DF prendeu, nesta quinta-feira (16), outros três criminosos acusados de integrar um grupo que se passou por funcionários do Ministério da Saúde para roubar uma residência na QI 15 do Lago Sul, em maio deste ano. Na ocasião, os homens vestiam camisas da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) e fizeram um casal de idosos e três funcionários reféns.
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Dois dias após o crime, a PCDF chegou a prender um dos integrantes. O barbeiro Daniel Higino Alves Pinto, 33 anos, foi surpreendido pela Polícia Civil no momento em que cortava o cabelo de uma criança. O assaltante, que já estava em prisão domiciliar, indicou o endereço onde os objetos roubados estavam escondidos. No local, policiais encontraram relógios de bolso de coleção desmontado, relógios de pulso, televisão e dinheiro em espécie, além dos uniformes utilizados para praticar o crime.
Nesta manhã, após três meses de investigações, os demais integrantes da quadrilha foram localizados. Segundo a corporação, L.L.N., E.F.S. e F.R.S irão responder por roubo, restrição de liberdade, uso de arma de fogo, roubo de veículo e associação criminosa.
Relembre o caso
O crime ocorreu em 16 de maio deste ano, no Conjunto 20 da QI 5. As vítimas relataram à polícia que, ao terem acesso à residência, os bandidos renderam os proprietários – um casal de idosos – e três funcionários. Em seguida, passaram a exigir dinheiro e relógios.
Após tomarem posse dos objetos, os ladrões descobriram que o dono, de 93 anos, era militar e exigiram armas. Porém, não havia nenhuma dentro da casa. Com isso, eles pegaram a chave do veículo, um Subaru XV, e fugiram.
O idoso foi agredido e jogado ao chão antes dos criminosos saírem da residência, vindo a sangrar. Os bombeiros compareceram ao local e prestaram os primeiros socorros. Em seguida, o homem foi conduzido por familiares ao Hospital da Base Aérea.