Menu
Brasília

Preso homem que matou e queimou corpo de homem no Riacho Fundo I

Vítima morreu após sofrer pisões no pescoço e ter o corpo queimado. Suspeito ainda levou itens da casa do homem e anunciou em grupos de compra e venda

Willian Matos

30/01/2020 11h44

POLÍCIA CIVIL PCDF

Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Após investigações, a Polícia Civil (PCDF) prendeu um homem suspeito de ter matado um homem e queimado o corpo no Riacho Fundo I, no dia 11 de dezembro do ano passado. A vítima foi morta em casa e também teve alguns pertences roubados pelo acusado, como o celular, um micro-ondas e uma TV.

A PCDF pôde elucidar o crime após recuperar o celular roubado da vítima e obter mais informações sobre ela. Segundo investigações, o homem trabalhava em um local que vendia churrasco próximo a um shopping do Guará.

O acusado de cometer o crime contou que a vítima lhe ofereceu R$ 200 para ir com ele para casa. Chegando lá, a vítima teria dado indícios de que queria flertar com o suspeito. O acusado, então, deu um golpe chamado mata-leão, que acabou deixando o homem desacordado.

O suspeito conta ainda que, quando a vítima acordou, ele pisou no pescoço dela até a morte. Em seguida, o acusado foi até um posto de combustíveis próximo, pegou um galão, colocou gasolina e acionou um motorista de aplicativo, alegando que iria abastecer o carro da namorada. No entanto, ele utilizou a gasolina para atear fogo na vítima.

O laudo cadavérico apontou que a vítima morreu por asfixia, com grande quantidade de fuligem nas vias aéreas do cadáver, o que indica que, possivelmente, o homem ainda estava vivo no momento do fogo.

Após atear fogo na vítima, o acusado colocou o celular, o micro-ondas e a TV da vítima no carro do motorista de aplicativo que havia acionado e seguiu rumo ao Gama. Depois, pegou um táxi para ir até Valparaíso de Goiás-GO. Os objetos roubados foram anunciados em grupos de compra e venda.

Agora, o jovem de 19 anos responderá por homicídio triplamente qualificado em razão do motivo fútil, uso de fogo, sem chance de defesa do ofendido, seguido por furto qualificado (abuso de confiança).

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado