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Brasília

Presente de Natal: servidores preparam lista com reivindicações

O primeiro item é a incorporação da última parcela da Gratificação de Apoio Técnico-Administrativo (Gata), que deveria ter sido paga em 2015

Aline Rocha

21/11/2019 18h29

Foto: Myke Sena/Cedoc/Jornal de Brasília

Catarina Lima 
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Entidades representativas de servidores da saúde e da educação já preparam suas listas de reivindicações para apresentar ao governo do Distrito Federal no próximo ano. As duas categorias reúnem 63 mil servidores, sendo 35 mil da saúde e 28 mil professores efetivos, sem contar os que têm contratos temporários.

O primeiro item da pauta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), é a incorporação da última parcela da Gratificação de Apoio Técnico-Administrativo (Gata), que deveria ter sido paga em 2015. “Nossa luta é pela incorporação da última parcela da Gata, que é a lei. Depois que isso acontecer vamos precisar construir uma mesa permanente, pois existem inúmeros projetos que precisam ser apresentados pela categoria da saúde”, frisou em nota a presidente do SinSaúde, Marli Rodrigues.

Já o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal, Samuel Fernandes, disse a principal reivindicação da categoria é a implantação da meta 17 do Plano Distrital de Educação, que garante o pagamento da última parcela do reajuste de 3,5% que assim, como a Gata do pessoal da saúde, deveria ter sido paga em 2015. “O cumprimento da meta 17 é o ponto de partida para a retomada das negociações. Depois disso, calculamos que é necessário um reajuste de 37% para nos aproximarmos da média salarial das demais categorias de nível superior”, disse o sindicalista.

“Quando estava em campanha o governador disse que nenhuma categoria deveria receber mais que os professores, pois todos os outros profissionais passam pelas mãos dos professores. No entanto, de todos os servidores de nível superior, somos os que têm os salários mais baixos”, ressaltou Samuel.

Outra reivindicação dos professores é a retomada das reuniões do grupo de trabalho formado pelo GDF – que reúne governo e categoria –, para tratar das pautas de interesse da classe. “Estamos desde 2015 sem reajuste, não podemos ficar mais um ano assim”, frisou o diretor do Sinpro.

Marli Rodrigues do SindSaúde não apresentou um percentual definido de reajuste que será pedido ao governo do Distrito Federal, mas garantiu que existem reivindicações a serem feitas. “Virada a página da Gata, teremos que pensar em um plano de carreira, outros reajustes, recomposição salarial e inúmeras reivindicações”, previu Marli Rodrigues.

Em entrevista à rádio CBN, o secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal, André Clemente, disse que as rodadas de negociações com as categorias para tratar de reajustes deverão recomeçar em abril de 2020. Na oportunidade, Clemente afirmou que a última parcela do reajuste dos professores, pendente desde 2015, deverá fazer parte das negociações.

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