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Brasília

Práticas de segurança do paciente para atenção primária pode ser ampliada 

Secretaria de Saúde apoia campanha mundial promovida pela OMS. As práticas de segurança foram implantadas nos 14 hospitais públicos locais

Redação Jornal de Brasília

17/09/2019 16h03

Da Redação
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Nesta terça-feira (17) é celebrado o Dia Mundial da Segurança do Paciente da Saúde, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Devido à importância da iniciativa que visa evitar eventos adversos, a Secretaria de Saúde se une à ação e estuda expandir as práticas da segurança para além dos hospitais públicos do Distrito Federal.

“A política pública fala da instalação de Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente em todas as unidades hospitalares. Mas não existe nada em termos de Atenção Primária, nós vamos começar a implantação disso agora”, informou a presidente da Câmara Técnica de Segurança do Paciente da Secretaria de Saúde, Cláudia Mafra.

As práticas de segurança foram implantadas nos 14 hospitais públicos locais. Entre elas, as de identificar o paciente, evitar quedas, comunicar situações adversas e higienizar as mãos. Com a expansão para Atenção Primária, o objetivo é garantir a segurança do paciente dentro das demais unidades de saúde.

Segundo Mafra, esse processo será iniciado em todos os níveis de atenção à saúde, com a implementação do Plano Distrital de Segurança do Paciente, que é uma ação estratégica definida para nortear os Planos de Segurança do Paciente. Desta forma, é possível normatizar outras ações que contribuam para a qualificação dos processos de cuidado no conjunto das unidades de saúde da pasta.

“Já estamos fazendo o Plano Distrital para ir à consulta pública. Ele está escrito, mas precisamos, agora, fazer a tomada de ação em alguns setores”, afirmou a especialista. “A implantação do Plano Distrital de Segurança do Paciente, a médio e longo prazos, deverá reduzir a ocorrência de eventos adversos com foco na melhoria contínua dos processos de cuidado”, ressaltou.

Para ela, o empenho pelo cuidado seguro é um desafio constante: “Oferecer assistência livre de danos é um compromisso que deve ser tomado por profissionais de saúde, servidores, gestores e pacientes. A responsabilidade é necessária para garantir melhorias significativas na segurança dos cuidados nesta área”.

Conforme os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 134 milhões de eventos adversos ocorrem a cada ano em todo o mundo, devido a cuidados inseguros em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente.

De acordo com o Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, produzido em 2018 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), aproximadamente 30% a 36% das mortes determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos.

Durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida este ano pela OMS, a data de 17 de setembro foi definida para celebrar o Dia Mundial da Segurança do Paciente da Saúde.

O objetivo é promover e conscientizar sobre um cuidado mais seguro, pois a segurança do paciente é a ausência de dano evitável durante o processo de assistência médica, e a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à assistência médica.

Com informações da Agência Brasília.

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