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Brasília

Ponte está sendo construída no Córrego em Vicente Pires

A obra tem 40 metros vai encurtar o caminho de 15 mil motoristas em até dez quilômetros

Redação Jornal de Brasília

21/01/2020 20h54

Nesta terça-feira (21) o Departamento de Estrada de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) iniciou a construção da passagem erguida sobre o Córrego Vicente Pires e que ligará as ruas 1 do Jockey Club e 3 de Vicente Pires. A obra custará R$ 4,2 milhões.Uma ponte de 40 metros vai encurtar o caminho de 15 mil motoristas em até dez quilômetros. É o percurso que os moradores da Rua 3 de Vicente Pires fazem diariamente para chegar em casa pela Estrutural. 

A empresa executora do projeto é a JJPP Construtora Ltda.. De acordo com o mestre de obras, José Pereira, a planta ainda não chegou às suas mãos, mas, pela experiência dele, o novo acesso deverá ter, ao menos, duas faixas – nos sentidos ida e volta – e uma estrutura metálica com a qual será feita o guard rail (proteção).

Enquanto o desenho da ponte não chega, os trabalhadores já começaram a preparar o local fazendo a roçagem do mato e montando a cabana onde os funcionários da JJPP ficarão durante a construção. Eles mal tinham descarregado as ferramentas e os materiais, quando o motociclista Elionildo Nunes, 39 anos, se aproximou empurrando sua moto. Diante dos trabalhadores, parabenizou o governador Ibaneis Rocha pela obra. “Vai ser uma benção”, definiu.

A satisfação de Elionildo tem motivo: ele mora na Rua 3 de Vicente Pires e enfrenta uma “maratona” para chegar a sua casa. “Eu preciso ir até o começo da Estrutural para pegar o retorno e voltar para a Rua 3. Só aí são cinco quilômetros para ir e voltar”, descreve.

Para fugir da longa distância, o motociclista faz uma espécie de “gato” no trajeto. Ele pega a pista principal do Jockey Club, passa pelo matagal empurrando a moto, até chegar em casa na rua 3 de Vicente Pires. Com a construção da ponte, não precisará mais se arriscar dessa forma.

Se Elionildo está satisfeito com o início das obras da ponte pela economia da distância para chegar em casa, o comerciante Douglas Sotero, 22 anos, joga um outro olhar sobre o empreendimento: “Isso pode aumentar as vendas na minha distribuidora de bebidas, por causa da facilidade de acesso dos clientes”.

Com informações da Agência Brasília. 

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