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Brasília

Polícia prende homem que participou de roubo à Heineken Brasil

Ele e mais quatro fingiram ser policiais civis, renderam o vigilante do local e abriram o cofre da empresa

Willian Matos

15/07/2019 8h41

Willian Matos
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A Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu um criminoso que é considerado o maior em roubos a cofres do Distrito Federal. A operação Rapio capturou Thiago B.M, que, segundo apurações, participou de assalto à empresa Heineken Brasil em 15 de outubro de 2018.

À época, cinco pessoas renderam o vigilante da empresa, localizada no Serviço de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). Eles usaram roupas e coletes da Polícia Civil e conduziram um deles algemado — fazia parte do plano. Em seguida, disseram ao vigilante que aquele homem que tinha as algemas havia jogado uma arma de fogo no pátio da empresa. O segurança acreditou e, então, abriu o portão e ainda auxiliou na busca falsa. Veja no vídeo abaixo:

Logo após o vigilante abrir a porta, Thiago entra no local, o rende toma a arma dele. Em seguida, o grupo vai atrás dos cofres, de porta em porta, até que encontra o dinheiro. Veja:

A Polícia Civil identificou outros dois do bando. Um deles, o que chegou algemado na ação, morreu logo depois, em Taguatinga, em óbito sem relação com o assalto à Heineken. O outro é Wellington Crizante Torres, ainda foragido. Ainda faltam dois homens, que seguem sendo procurados pelas investigações.

Segundo o delegado Luis Fernando Cocito, da Corpatri, a captura dos membros virou questão de honra. “Eles se travestiram de policiais civis e trouxeram intranquilidade. Agora, a resposta começa a ser dada.”

Polícia segue em busca de todos os envolvidos no crime. Este é Wellington Crizante Torres, comparsa de Thiago. Foto: Divulgação/PCDF

Profissão: crime

Ainda sobre Thiago, preso nesta segunda (15), o delegado detalha o perfil do homem e relembra ocorrências nas quais ele já se envolveu. “O Thiago é intutilado pela Polícia Civil como o maior arrombador de cofre do DF. Age com extrema violência. É um sujeito inteligente, estava fazendo curso de Engenharia Civil à noite. Vive do crime há pelo menos 10 anos”, contou Cocito.

Thiago já trocou tiro com a polícia em 2008. Na ocasião, um comparsa dele acabou morto. “Ele tem várias passagens. Ainda em 2008, foi preso com quatro pistolas do tipo glock, austríacas, com carregadores estendidos. É um sujeito extremamente perigoso”, conclui.

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