Da Redação
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Em parceria com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, Orientação Sexual, Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin/PCDF) localizaram e prenderam S.D.L.C.
A transexual é acusada de co-autoria no assassinato de Agatha Lios em 26/7/2017 na Agência de Distribuição dos Correios, em Taguatinga. S.D.LC. tinha um manado de prisão preventiva.
O homicídio foi cometido em plena luz do dia, às 17h30, na presença de várias pessoas, com extrema crueldade, uma vez que as quatro executoras, todas transexuais, golpearam a vítima com facões, socos, pontapés, os quais atingiram as costas e a perna de Agatha que morreu poucas horas após o crime no Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
O motivo, além de desavenças por pontos de prostituição, envolveu também a inveja, pois a vítima chamava atenção no local pela beleza e atraia mais clientes que as demais.
S.D.L.C. era a última autora do crime que estava foragida, desde julho de 2017, pois as três outras autoras – C.A.F.G., L.P.C. e B.A.L.P. –, estão presas preventivamente aguardando o plenário do Tribunal do Júri. Duas delas foram localizadas e presas em Manaus/AM e outra em São Paulo/SP.
Os policiais localizaram S.D.L.C. e cumpriram o mandado de prisão preventiva. Ela também está à disposição da Justiça e do Plenário do Tribunal do Júri. Ela responderá por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima, podendo receber pena de 12 a 30 anos de reclusão.
Com informações de PCDF