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Brasília

PMDF prende suspeitos de prender cartões de clientes em caixas eletrônicos

Grupo instalava dispositivos nos caixas que prendiam cartões das vítimas. Eles também são investigados pelo golpe da “saidinha de banco”

Willian Matos

06/10/2019 18h10

Willian Matos
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Três homens foram presos pela Polícia Militar do DF (PMDF) na manhã deste domingo (6) no Lago Norte. Eles são suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em instalar dispositivos em caixas eletrônicos para tomar cartões de clientes. Durante a abordagem, foram encontrados mais de 20 cartões com o trio.

Segundo a PMDF, eles instalavam um dispositivo em um caixa eletrônico. Quando alguém utilizava o terminal, o cartão ficava preso e a vítima desistia da operação. Depois, os suspeitos iam até o caixa e retiravam o aparelho.

O grupo agia em vários estados, ainda de acordo com a polícia. Passavam semanas — e até meses — em alguma região e depois se mudavam para seguir aplicando os golpes em outros ares. No DF, eles atuaram por apenas dois dias e já foram presos. Tiveram como alvo agências bancárias no Lago Norte, no Cruzeiro e na Asa Norte.

Os militares encontraram três dos membros da quadrilha neste domingo (5) em agência do Banco do Brasil na entrequadra 3/4 do Lago Norte. Os suspeitos tentaram correr, mas foram interceptados 2 km depois, no Centro de Atividades nº 5 da região administrativa.

Com eles, a polícia encontrou os dispositivos utilizados no crime, além de mais de 20 cartões bancários, maquininhas e quantia em dinheiro. Os três foram levados à 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), que investiga o caso e busca mais suspeitos.

Saidinha de banco

Segundo a Polícia Militar, a quadrilha também pratica o golpe chamado “saidinha de banco”, que é quando um cidadão sai de uma agência bancária e é roubado aos arredores. Idosos seriam o principal alvo dos suspeitos.

No último dia 15 de setembro, um homem foi preso por praticar um golpe semelhante. Ele instalava um dispositivo que colhia envelopes de depósitos bancários. O suspeito foi interceptado pela Polícia Civil (PCDF) quando chegava em uma agência do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) para colher os grupos da ação criminosa.

Segundo a PMDF, ainda não é possível afirmar se os dois casos têm ou não relação entre si.

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