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Brasília

Plataforma superior da rodoviária ganha reformas emergenciais

Em coletiva, governador Ibaneis Rocha anunciou que as obras no local devem durar 90 dias e custar R$ 6 milhões

Marcus Eduardo Pereira

26/06/2019 21h48

Atualizada 27/06/2019 6h40

Paula Beatriz e Larissa Galli
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O risco de desabamento fez o Governo do Distrito Federal (GDF) interditar a plataforma superior da rodoviária do Plano Piloto na tarde de hoje (26/06).

O trecho mais afetado e que está totalmente bloqueado é a via em frente ao Conic e ao Conjunto Nacional, no sentido norte-sul. Na outra plataforma, em frente ao Teatro Nacional, o tráfego está proibido apenas para veículos pesados.

Os técnicos do governo e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já vinham monitorando o local desde o início do ano, mas nos últimos três meses a situação piorou.

Os primeiros acompanhamentos revelaram rachaduras de 0,4cm, mas na última medição, feita na segunda-feira (24), ficou constatado que havia uma fissura de 1,5cm. O tamanho das fissuras praticamente triplicou nesse período.

Segundo o governador Ibaneis Rocha, a principal causa do risco de desabamento é o desgaste do tempo. “É uma obra que foi realizada há muito tempo, quando o fluxo de veículos era bem menor. Brasília é uma cidade jovem, mas as estruturas necessitam de reforma. Ao longos desses 60 anos, não foi feita nenhuma reforma. Em recebi esse problema e vou cuidar e resolver”, disse.

Sobre a decisão de interditar o tráfego na região, ele declarou que a escolha foi feita para proteger a população.

“Sei do incômodo que vou causar à sociedade, mas em primeiro lugar estão as vidas das pessoas que passam por ali”, declarou. “Mais de 700 mil pessoas trafegam por ali por dia e nós não temos condições de colocá-las em risco”, completou.

As obras


Ibaneis afirmou que a licitação emergencial para a reforma da plataforma deve ser feita até a próxima semana. O governador garantiu que em até 30 dias o GDF deve providenciar o escoramento do local.

A estimativa é de que as obras para recuperação do local durem 90 dias e custem R$ 6 milhões. O trabalho deve ser realizado em três turnos e começa em no máximo 15 dias.

Mudanças no trânsito

O trecho sul-norte vai sofrer uma inversão de faixas para garantir uma faixa de retorno para veículos leves que vem da Asa Norte. O tráfego de ônibus vai ser todo deslocado para a plataforma inferior da rodoviária. “São ajustes que vão ser feitos de forma rápida tentando causar o mínimo de transtorno possível”, afirmou Ibaneis.

Ao todo, 42 linhas de ônibus que ocupam a plataforma superior da rodoviária serão afetadas. A passagem de pedestres continua livre, mas os estacionamentos ficarão interditados.

O governador assegurou que durante os dias, equipes do DER, Detran, Secretaria de Obras e Mobilidade estarão acompanhando o dia a dia da localidade para ver o que pode ser feito para melhorar o tráfego na região e a qualidade para as pessoas que passam pelo local.

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