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Brasília

Plano Estratégico quer desemprego do DF abaixo da média nacional

Para isso, ideia é diversificar a matriz econômica com qualificação de mão de obra para reduzir dependência do setor público

Willian Matos

29/07/2019 10h17

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Willian Matos
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A gestão do desenvolvimento econômico do Plano Estratégico do Distrito Federal 2019-2060 (PED-DF) quer reduzir o desemprego local para abaixo da média nacional de 12,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Brasília, hoje, tem taxa de 19,4%, segundo cálculo de junho da Companhia de Planejamento (Codeplan).

Para que essa redução aconteça, a gestão do plano lançado em maio deve atuar como indutor do crescimento. A ideia é diminuir a dependência do setor público com diversificação da matriz econômica, qualificando mão de obra e atraindo negócios, investimentos e turistas.

A secretária adjunta de Planejamento da SEF, Adriane Lorentino, aponta um caminho. “Uma alternativa que pode contribuir para o aquecimento da economia local é a atração de investimentos externos. Essa estratégia tem potencial de viabilizar a geração de emprego e renda no curto prazo, por meio da realização de obras em setores como saúde, educação, habitação e mobilidade, com consequente aumento da arrecadação”, observa.

Para alcançar a meta de reduzir o desemprego além da média brasileira, a intenção é ampliar de 5% para 20% o aproveitamento de vagas ofertadas pelas agências do trabalhador.

Qualificação

O secretário do Trabalho, João Pedro Ferraz, fala sobre a importância da Agência do Trabalhador. No entanto, algumas vagas acabam não sendo aproveitadas por falta de qualificação dos candidatos. Ferraz indica que a pasta tem isso em vista. “A Agência do Trabalhador é a última esperança do desempregado, quando ele não encontra alternativa em lugar nenhum. Hoje a gente não aproveita tanto as vagas existentes porque, apesar do encaminhamento, a pessoa geralmente não está qualificada. O plano é aproveitá-las com capacitação”, explica. Precisamos de profissionais qualificados para enfrentar os problemas de futuro, prossegue.

Ferraz revela que o GDF prepara um grande programa de qualificação profissional. “Vamos criar um sistema de continuidade e permanente, de aperfeiçoamento ampliado a cada ano. Precisamos de profissionais qualificados para enfrentar os problemas de futuro”, diz.

MEI

O plano também é aumentar em 3,75% ao ano o número de microempreendedores individuais (MEI) e empreendedores com ampliação do serviço de intermediação para trabalhadores autônomos e profissionais liberais.

Há previsão, ainda, de ampliação dos programas de Concessão de Crédito utilizando recursos do Fundo para Geração de Emprego e renda do Distrito Federal (Funger), destinado ao apoio e financiamento a empreendedores econômicos que possam incrementar os níveis de emprego e renda.

Nesse assunto, a ideia é passar de 14,1% para 16% a participação de MEIs na economia criativa consolidando o Comitê de Gestão Integrada do Turismo, da Economia e da Indústria Criativa. Além disso, ampliar linhas de financiamento para a Indústria Criativa e elaborar um Plano de Promoção da Economia Criativa dentro e fora do DF. Com informações da Agência Brasília

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