Lucas Neiva
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O estado de saúde de Joilda Moura de Oliveira, 42 anos, se agravou na tarde de ontem e ela teve de ser entubada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto Socorro do Hospital de Base, onde deu entrada em estado grave. Além da hemorragia e dos múltiplos ferimentos no rosto provocados provavelmente por pedradas, a vítima apresentou no final da tarde uma queda do nível de consciência. Foi realizada uma tomografia para que os médicos pudessem avaliar se a agressão chegou a atingir o cérebro, e apesar de afirmar não ter sofrido violência sexual, exames ginecológicos e proctológicos foram solicitados por garantia.
Joilda, que é moradora da Asa Norte, foi encontrada na manhã de ontem, seminua e gravemente ferida, por duas pessoas em situação de rua que acionaram o Corpo de Bombeiros para atender aos pedidos de socorro na mata em frente à Estação Biológica da UnB. O 1º Grupamento de Bombeiros Militares prestou socorro imediato, e a vítima foi levada ao Instituto Hospital de Base.
Quando os bombeiros chegaram ao local a vítima ainda estava consciente, apresentando sangramentos no rosto e diversas concussões. Os bombeiros afirmam que seus sentidos estavam alterados, e que ela estava com dificuldade para fornecer detalhes informações do ocorrido, mas afirma não ter sofrido violação sexual.
Briga antes da agressão
Segundo os bombeiros, Joilda costumava confraternizar com as pessoas em situação de rua próximas do local. Naquela confraternização específica, que ela afirma ter tido o consumo de bebida alcoólica envolvida, ocorreu uma briga que a fez sair do local. A agressão ocorreu pouco depois, mas não se tem detalhes do que ocorreu entre o crime e a briga na confraternização.
