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Brasília

Permanência de pacientes no HRSM cai 48%

A taxa de ocupação hospitalar foi de 156,9% no mês de outubro e de 113,9% no mês de junho, no HRSM

Aline Rocha

18/11/2019 15h23

Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF

Da Redação
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Após o IGESDF começar a administrar o Hospital de Santa Maria (HRSM), o tempo de permanência, em todos os setores da unidade, caiu 48%, enquanto o número de atendimentos e internações aumentou em 30% na comparação entre o mês de outubro e o de junho deste ano. A taxa de ocupação hospitalar foi de 156,9% no mês de outubro e de 113,9% no mês de junho, no HRSM.

Segundo Verônica Prado Miranda, gerente de Regulação do HRSM, “os pacientes da unidade passaram a esperar um período de dias menor por leitos nas clínicas do HRSM, melhorando o giro de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”. Os dados foram apresentados pela gerente durante reunião da Diretoria do IGESDF para avaliar a regulação interna de leitos gerais de cada unidade (hospitais e UPAs), as ações realizadas para melhoria no tempo de permanência, giro de leitos e taxa de ocupação em enfermaria e UTI.

Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF

Verônica reforça que, além das melhorias proporcionadas pelo IGESDF, desde a sua criação, como contratação de profissionais de saúde, reformas das unidades e compra de equipamentos a implantação da plataforma de ronda diária com visualização em tempo real dos leitos ocupados, livres e bloqueados, como fator importante para a melhoria alcançada no atendimento à população no Hospital de Santa Maria.

A gerente ressalta também a implantação do Núcleo Interno de Regulação, que se reúne quatro vezes na semana visando uma assistência precisa aos pacientes e um índice maior de desospitalização, bem como a avaliação permanente de todas as clínicas e Pronto-Socorro para diminuir o tempo de permanência. Além disso, a avaliação de prontuários para desospitalização, liberação de leitos das clínicas para UTIs e Pronto-Socorro no período da manhã e implantação de um grupo de higienização para agilizar a limpeza dos leitos.

Para o presidente do instituto Francisco Araújo todo esse esforço visa melhorar o atendimento à população com soluções de gestão. “Nosso papel é dotar a estrutura de mecanismos de gestão que proporcionem melhorias no atendimento através de processos inovadores nas unidades envolvendo todas as equipes, tanto de apoio quanto de assistência. Essa sinergia gera resultados, e tanto os usuários quanto os profissionais de saúde são beneficiados”, explicou Francisco.

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