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Brasília

Parlamentares federais devem se reunir para definir “ações contra corrupção”, após prisões na saúde 

Devem participar do trabalho, parlamentares federais e distritais, membros do Judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil

Lucas Valença

26/08/2020 13h18

Secretário de Saúde

Brasília/DF, 08/07/2019. Iges-DF. Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo, durante entrevista coletiva a imprensa, no Hospital de Base. Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A Comissão Especial de Acompanhamento dos Gastos com Ações de Combate ao Coronavírus no Distrito Federal deve se reunir nesta quarta-feira (26) para discutir as “denúncias e prisões” ocorridas na manhã de ontem (25) que atingiram a cúpula da Secretaria de Saúde da capital federal.

A oitava reunião do colegiado foi convocada de última hora e teve o tema da pauta alterado depois que o Ministério Público deflagrou, pela segunda vez, a operação Falso Negativo. Devem participar do trabalho, parlamentares federais e distritais, membros do Judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil.

Há a expectativa de que o colegiado emita um posicionamento e tome alguma “medida mais dura” com relação ao Governo do Distrito Federal (GDF). Lembra a reportagem que a comissão criada pelo senador Izalci Lucas (PSDB), que convidou a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) para relatar os trabalhos, não foi bem vista nos corredores do Palácio do Buriti.

O surgimento dos trabalhos também chegou a irritar a atual líder da bancada representativa do DF, a deputada federal Flávia Arruda (PL), que não chegou a ser consultada pelos demais congressistas sobre a criação da Comissão Especial. A criação do órgão, no entanto, não precisa da anuência da liderança para ser montado.

Segundo a relatora, a gravidade das denúncias levou o colegiado a decidir “cobrar explicações” do Executivo local. “A comissão foi instaurada com o intuito de acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública no Distrito Federal”, ressaltou.

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