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Brasília

Paciente com câncer avançado recebe cães de estimação no Hospital de Base

Maria Ediene da Silva, 57 anos, está em uma maca por causa de sua debilidade e solicitou o reencontro com os bichinhos, que são tratados como filhos

Redação Jornal de Brasília

21/02/2020 15h37

Foto: Davidyson Damasceno/IGESDF

Na manhã desta sexta-feira (21), uma cena chamou a atenção de quem passava pelo Jardim do Hospital de Base. Três cães de estimação, Nina, Rabito e Gregue, estavam abanando o rabo para alegrar a dona que está internada há uma semana na Unidade de Oncologia por causa de um câncer em estado avançado. 

Maria Ediene da Silva, 57 anos, está em uma maca por causa de sua debilidade e solicitou o reencontro com os bichinhos, que são tratados como filhos e o desejo foi prontamente atendido como gesto de humanização. 

“Eles são os amores da minha vida, fazem parte da minha vida. Estou muito, muito feliz. Nada é impossível com a ajuda de Deus”, disse a paciente, que resumiu toda a sua felicidade em “um sonho realizado”.

Nina, Rabito e Gregue foram trazidos pelo marido de Ediene, Luiz da Aparecida Alves, 64 anos, que está com a esposa há 35 anos e teve de parar de exercer a profissão para cuidar da companheira. Antes de ir ao hospital, os três cãezinhos foram ao pet shop tomar banho. Também receberam colares havaianos em alusão ao carnaval.

Depois de muitos abraços e carícias trocados entre Ediene e os cães, o marido relatou a satisfação em conceder momentos de felicidade para a sua esposa. “Muita gente não acreditou em mim quando eu disse que eles viriam ao hospital, mas eles estão aqui para trazer um pouco de felicidade para ela”, contou, ao agradecer pelo apoio do Hospital de Base.

Além da equipe de saúde, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Hospital de Base também contribuiu para realização do sonho, intermediando todo o processo de autorização e tomando todas as medidas preparatórias para o que o encontro fosse realizado.

“Essa ação faz parte do nosso projeto Beija Flor, que realiza o sonho de pacientes com câncer. Quando temos amor ao próximo, é fácil promover esse tipo de iniciativa. Ela tinha vontade de ver os cachorros, então fizemos o que podíamos”, ressaltou a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra.

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