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Brasília

Núcleo de Gênero discute políticas públicas voltadas a mulheres rurais

O MPDFT recebeu a cigana Sônia Pereira dos Reis Silva para conversar sobre novas estratégias de prevenção à violência contra as mulheres que moram em áreas rurais

Redação Jornal de Brasília

21/06/2019 15h22

Da Redação
redaçã[email protected]

Nesta quarta-feira (20), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu a cigana Sônia Pereira dos Reis Silva para conversar sobre novas estratégias de prevenção à violência contra as mulheres que moram em áreas rurais. O encontro foi realizado pelo Núcleo de Gênero.

Sônia é mulher rural, da etnia cigana Romi Lovara, e atuante na área de prevenção à violência contra as mulheres do campo. Ela apresentou ao MPDFT sua percepção em relação aos serviços de atendimento às vítimas de violência, sob o ponto de vista de quem precisa utilizá-los. Também descreveu o que considera os limites e desafios que as mulheres na mesma situação têm para acessar esses serviços.

A reunião faz parte do projeto “Ministério Público como agente de fomento e monitoramento da política pública de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher”, coordenado pela promotora de Justiça Mariana Távora, do Núcleo de Gênero. Uma das iniciativas é conhecer a realidade das mulheres do Distrito Federal para efetivação de políticas públicas, por meio da aproximação com diversas realidades.

Mariana Távora explica que as próximas reuniões do projeto serão realizadas com mulheres negras e mulheres que moram nas cidades do DF com maiores índices de violência. “Se queremos pensar em uma verdadeira política pública para mulheres em situação de violência precisamos acessar essas mulheres, nas suas diversidades e diferenças, para apreender e aprender o que de fato as contempla”, afirma.

Mulheres rurais e a violência

A Organização Mundial de Saúde apontou numa pesquisa realizada há cerca de 10 anos que mais de um terço das brasileiras em áreas rurais são vítimas de violência doméstica. Estudos indicam que os principais problemas para enfrentar esse problema são o anonimato e isolamento das mulheres, além da distância geográfica em relação à área urbana, o que dificulta o acesso aos serviços de atendimento.

Com informações do MPDFT.

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