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Brasil

Neto vai morar com avó em Luziânia após pai ser preso ao simular suicídio da esposa

Colaborador JBr

24/04/2017 11h36

Reprodução/TV Anhanguera

Uma criança de apenas 1 ano voltou para Luziânia após perder a mãe e ser levado a Itajaí (SC) pelo pai, o assessor de microempresas, Ivo Mendes do Nascimento, de 28 anos. O homem é investigado pelo homicídio da esposa e foi preso na última quarta-feira (19). A avó do menino, Mônica Macedo, foi buscá-lo no município catarinense.

O homem foi detido após ser parado em uma blitz. De acordo com a polícia, ele furtou o carro da sogra para fugir com a criança. A Polícia Civil de Goiás acredita que Ivo matou a esposa, Nathália Verônica de Macedo, de 26 anos, durante uma briga do casal. A vítima foi encontrada morta no apartamento no dia 10 de março. O assessor é suspeito de simular o suicídio da dentista.

Em entrevista à TV Anhanguera, a avó, que detém a guarda do menino, disse que buscou o neto muito abalada. “Encontrei ele em um abrigo, bem mais magro, muito assustado. Ele não queria ir no colo de ninguém. Ninguém podia se aproximar dele, nenhum homem. Quase não queria entrar no carro”, relatou.

“A gente espera justiça e rápido. Porque, se demorar, não serve. Ele está em outra cidade, o carro foi apreendido em outra cidade e se a decisão da justiça demorar, em poucos dias ele vai ser solto”, completou Mônica à reportagem.

Inicialmente, o caso apontava para um suicídio por conta do local do crime. A vítima estava sentada na sacada com um fio preso ao pescoço. O marido disse à polícia que a esposa havia sumido, então resolveu pegar os dois filhos para procurá-la no condomínio.

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Como não encontrou a mulher, Ivo decidiu levar as crianças até a mãe da dentista, no Recanto das Emas, para fazer uma busca mais ampla. Ao voltar para o imóvel junto com o tio da vítima, o marido afirmou que ambos encontraram Nathália morta.

Para o delegado, o assessor encenou a morte da esposa como um suicídio. “Houve uma confusão entre eles, o Ivo a matou esganada e depois criou a cena do suicídio. Ainda não sei por que eles brigaram. Tenho três hipóteses, mas não posso revelar para não atrapalhar a investigação”, explica o delegado Medeiros.

A família contou ao portal G1 que está aliviada com a prisão do assessor. O casal estava junto há cerca de 8 anos.

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