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Brasília

“Não há falta de leitos na capital”, afirma secretário de Saúde do DF

O subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Eduardo Hage, comentou que o platô da pandemia ainda está em discussão em todo o país

Aline Rocha

19/08/2020 16h02

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (19), afirmou que o DF tem uma das menores taxas de letalidade pelo novo coronavírus no país. “Nós precisamos levar em consideração que todas as vezes que o número [de óbitos] é divulgado no boletim, é preciso ver a data desses óbitos. É preciso dar uma clareza para isso”, explica Araújo.

O responsável pela pasta explicou que cada estado precisa definir qual a melhor forma para contabilizar esses óbitos. “A gente está realizando uma mudança no boletim diário de divulgação para que seja divulgado os óbitos das últimas 24 horas. […] Nem tudo que o ministério preconiza é seguido. Cada estado precisa rever sua metodologia para que não haja uma intranquilidade na população de uma informação que não é real”, afirmou o secretário.

Quanto a um possível fechamento de setores caso a pandemia volte a aumentar exponencialmente, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha “vem acompanhando muito de perto a evolução da pandemia e, caso seja necessário tomar atitude com relação a fechamento, não exitará”.

Platô da pandemia no DF

O subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Eduardo Hage, comentou que o platô da pandemia está em discussão em todo o país. “Todas as previsões realizadas se basearam em uma projeção de pico, quando 50%  da população estivesse infectada, cairia o número de casos, isso não se realizou em local nenhum do país”, explicou. “A Secretaria de Saúde tem publicado, semanalmente, projeções atualizadas que vão sendo readequadas com esses parâmetros, permitindo realizar o maior ajuste”, complementou Hage.

Hage explica que, apesar do número de diagnósticos do vírus no DF, o número de pacientes internados diminuiu entre semana passada e a semana atual. “A previsão feita dois meses atrás estimava a necessidade de 800 leitos e a previsão se confirmou”, complementou o secretário de Saúde, Francisco Araújo

“A secretaria, no inicio da pandemia, fez tres projeções de abertura de leitos. Nos três cenários, o topo seria de mil leitos nos hospitais públicos e no privado. 40 leitos estão sendo entregues na papuda, o hospital de campanha de Ceilândia, demorou mas será entregue, com 20 leitos de UTI, e 7 foram abertos no Hospital Regional de Samambaia (Hrsam)”, explicou.

“Não há falta de leitos na capital. o direcionamento para UTIs é feitos pelos profissionais de saúde. O DF atende à população”, afirmou Francisco Araújo

Máscaras obrigatórias

José Humberto Pires, secretário de Governo, explica que será feita nova campanha para distribuição de máscaras para a população do DF. Já foram entregues, segundo ele, 2 milhões de máscaras em toda a capital.

“Começaremos um novo trabalho agora, voltando a distribuir, inclusive nos terminais rodoviários, 1 milhão de máscaras, entre os meses de agosto e setembro”, disse. Ele explica que a atuação será em bloco, “priorizando áreas de grande circulação e áreas mais carentes do DF, para ajudar no combate à pandemia”

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