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Brasília

Na rua, carnaval foi um sucesso

Ao JBr, Bartolomeu Rodrigues avalia os principais pontos positivos da folia

Catarina Lima

26/02/2020 5h43

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

“Brasília está mostrando que tem vocação para o Carnaval de rua”. A declaração é uma constatação feita pelo secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, ao observar o primeiro Carnaval da cidade realizado sob o seu comando.

Numa avaliação acerca dos diversos pontos destinados pelo GDF para a realização da folia, Bartô, como o secretário é conhecido, considera que todos foram um sucesso, com destaque para o Setor Comercial Sul (SCS), que durante os quatro dias de festa transformou-se no Setor de Carnaval Sul.
Para Bartô, pode estar surgindo aí uma nova vocação para o setor, além dos seus tradicionais escritórios, lojas e serviços. “Se o povo quiser fazer algum projeto para utilizar aquele espaço para diversão, contará com o meu apoio”, previu o secretário.

Para o secretário, a folia na SCS mostra, inclusive, caminhos para sanar os problemas de segurança da região. “O Setor Comercial é conhecido como um lugar inseguro para transitar à noite, mas foi um sucesso durante o carnaval”, avaliou o secretário depois de ir conhecer o novo ponto da festa e ser homenageado pelos organizadores e participantes da festa.
Blocos

Impressionou também ao secretário a força dos blocos já tradicionais do carnaval brasiliense. Caso da Baratona, que lotou apesar da chuva que não deu trégua durante toda tarde e início da noite de segunda-feira. “Na Baratona, fui até convidado pelos organizadores para subir no palco. O secretário disse que a festa deste ano deverá servir de modelo para os próximos eventos na cidade.

Economia

A economia foi também um dos destaques apontados como positivos no carnaval de Brasília. Ao cancelar as apresentações de artistas nacionais, e optar por atrações locais, em alguns cachês a economia foi de cerca de 90%.

“O cachê mais alto pago a um artista local foi de R$ 15 mil, enquanto o desembolso previsto para a cantora Glória Groove era de cerca de R$ 200 mil”, exemplifica Bartolomeu.

Para ele, os artistas de fora não fizeram falta. “Conseguimos observar que as pessoas de Brasília gostam dos artistas da cidade, as pessoas daqui são bairristas”, brincou o secretário. “Certamente tivemos um dos carnavais mais baratos do país”, previu.

Segurança aprovada

A segurança foi para Bartolomeu Rodrigues um outro ponto positivo do carnaval da cidade. Apesar da morte de um jovem quando voltava de um baile de pré-carnaval no Museu da República, o secretário classificou de eficiente o trabalho feito pelas forças de segurança durante os quatro dias de festa.

“Aquele caso do assassinato do rapaz foi uma tragédia, um fato horrível, mas o trabalho de segurança realizado durante o carnaval foi ótimo”, considera o secretário de Cultura.

A segurança dos pequenos foliões também foi uma preocupação dos organizadores da festa. De sábado até terça-feira, foram distribuídas 500 pulseiras para crianças que participaram da folia em Brasília. A PM também disponibilizou um número de whatsapp para ser utilizado por pais e responsáveis que perdessem seus pequenos durante as apresentações dos blocos.

O DF Legal registrou mais de 400 ocorrências neste carnaval. A principal delas foi a apreensão de uma bebida de alto teor alcoólico, que misturava vodka e essências de frutas.
A venda de bebidas destiladas foi proibida durante a festa. Alguns dos blocos fiscalizados foram Diversidade, CarnaPati e Baratona.

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