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Brasília

Mulher se engasga com carne e é encaminhada para UPA

Arquivo Geral

02/09/2018 17h23

Upa do Núcleo Bandeirante Foto: Raphael Ribeiro/Cedoc

No início desta tarde, o Corpo de Bombeiros atendeu mais uma vítima de engasgo. Era por volta das 14h, quando Maria Rosilene Alves, de 49 anos, estava almoçando e se engasgou com um pedaço de carne. A corporação foi chamada porque ela não conseguia respirar.

O CBMDF conseguiu fazer o socorro e levá-la para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirantes. O caso ocorreu na quadra 07 da Candangolândia. A mulher foi levada para a unidade de saúde consciente e orientada.

Mortes

Felizmente, esse caso foi diferente dos que ocorreram no mês de agosto. Três das duas mortes por engasgo registradas pelo Corpo de Bombeiros, neste ano, aconteceram no último mês. Ao todo, foram 134 chamados para socorrer pessoas que estavam as vias áreas obstruídas por algum engasgo.

O último caso de morte registrado foi na última segunda-feira (27), quando uma senhora, moradora do Lago Sul, faleceu após se engasgar com uma banana. A filha dela que chamou o socorro, porém não foi possível reverter o quadro.

Na semana anterior, dia 20, um homem de 37 anos morreu ao se engasgar com um hamburguer de filé em Águas Claras. Familiares dele e clientes da lanchonete tentaram auxiliar, mas não foi possível e ele faleceu. O Samu foi chamado, mas não conseguiu reanimá-lo.

Foto: Kléber Lima/Jornal de Brasilia

Primeiros Socorros

De acordo com o sargento Elidan, do Grupamento de Atendimento a Emergências Pré- Hospitalares do CBMDF, é inadmissível que ainda hoje as pessoas morram por falta de ajuda enquanto a assistência especializada não aparece. “São ações que todo mundo pode fazer. Se tiver uma pessoa treinada no ambiente, já é o suficiente para manter a vítima viva”, comenta.

Nesse sentido, o sargento orienta que uma pessoa calma deve seguir o passo a passo, para ajudar o indivíduo que engasgue. “A cada minuto que passa, a chance de uma pessoa que não recebe os primeiros socorros sobreviver cai em 10%. Portanto, se dez minutos passarem, por mais rápido que o Samu ou os bombeiros sejam, fica quase impossível de salvar alguém”, argumenta.

 

 

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