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Brasília

MPDFT alerta contra golpes e fraudes virtuais durante a Pandemia

Em vídeo ele explica que os métodos utilizados pelos golpistas se resumem em ofertas serviços e produtos com preços muito abaixo daqueles disponibilizados

Redação Jornal de Brasília

17/04/2020 19h39

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) publicou, nesta sexta-feira (17), um vídeo com orientações de como se proteger de golpes realizados pelas redes sociais neste momento de crise. As dicas são do promotor de Justiça Leonardo Otreira, que integra o Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber).

No vídeo ele explica que os métodos utilizados pelos golpistas para chamar a atenção das vítimas se resumem, principalmente, em ofertas serviços e produtos com preços muito abaixo daqueles disponibilizados no mercado. 

Entre as “iscas” mais eficazes estão a comercialização de álcool em gel e demais itens de prevenção ao novo Coronavírus. “O cidadão deve sempre desconfiar de links compartilhados por terceiros nessas plataformas, pois ao clicar nesses endereços, o usuário facilita o acesso dos golpistas aos dados pessoais, informações de aplicativos de bancos e demais arquivos armazenados nos dispositivos das vítimas”, recomenda. 

No vídeo, o Ncyber/MPDFT também fala sobre o compartilhamento de Fake News. Ele pede a população para checar a veracidade do conteúdo antes do envio de notícias em grupos privados ou em redes sociais. 

Segundo um levantamento da empresa de segurança digital PSafe, cerca de 4,5 milhões de brasileiros tiveram acesso às páginas com conteúdos falsos sobre o Auxilio Emergencial criado pelo Governo Federal para ajudar pessoas de baixa renda durante a pandemia.

O Ncyber foi lançado em maio de 2019. Com a iniciativa, o MPDFT foi um dos pioneiros a se estruturar para o combate a crimes cibernéticos, pois na época, apenas os Ministérios Públicos da Bahia e de Santa Catarina possuíam ações nessa área.

O Núcleo fortalece a atuação do MP ao prestar apoio às Promotorias de Justiça nas atividades investigativas relacionadas às fraudes bancárias, pedofilia, entre outros crimes com origem na internet. A área é coordenada pelos promotores de Justiça Leonardo Otreira e Rodrigo Fogagnolo.

Com informações do MPDFT. 

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