A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) investiga a causa da morte de um macaco encontrado em uma propriedade rural de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, nesta terça-feira (23). O dono da chácara acionou a Secretaria de Saúde do município para o recolhimento do animal. A análise deve apontar se o macaco foi contaminado ou não pelo vírus da febre amarela.
De acordo com a Secretaria de Saúde, neste ano, foram registradas cinco ocorrências de morte macacos no DF, e todas aguardam laudo. No ano passado, foram registradas 155 mortes de primatas não humanos, todas negativas para febre amarela. Os animais são recolhidos pela Dival e, em seguida, levados para o laboratório da Universidade de Brasília (UnB).
A SES reforça que não há surto de febre amarela no DF e orienta a comunidade: “A população do Distrito Federal deve informar imediatamente à Vigilância Ambiental pelo número 99269-3673 e não permitir que o Primata não humano seja manipulado ou retirado do local. Todas as medidas de avaliação e de controle, na área que compete ao DF, serão realizadas pela equipe da Dival”, diz a pasta em nota.
São Paulo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou informe em que classifica todo o estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017.
Com isso, a OMS recomenda que toda pessoa que pretenda viajar para qualquer ponto do estado, partindo de dentro do Brasil ou de outros países, tome a vacina contra a febre amarela com dez dias de antecedência.
De acordo com a OMS, desde dezembro de 2016 foram registradas ocorrências de febre amarela em macacos em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 788 casos em humanos, dos quais 265 resultaram na morte do doente. (Com Agência Brasil)
