O novo ministro italiano para as reformas, Umberto Bossi, afirmou, nesta quinta-feira, que as autoridades de seu país só devem participar da cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim se a China convidar o Dalai Lama, além das organizações esportivas do Tibete.
“Se a China convidasse o Tibete, evitaria muitas críticas”, afirmou o ministro. “Eu convidaria o Dalai Lama e todas as organizações esportivas do Tibete para mostrar que as Olimpíadas não são um evento político, algo contra os povos”, concluiu Bossi.
O ministro aproveitou a realização nessa quarta-feira, em Milão, da partida entre a seleção tibetana de futebol e o time italiano da Padânia para fazer suas declarações. A Padânia é uma região no norte da Itália que tem posições separatistas, assim como os tibetanos. O time italiano ganhou por 14 a 2.
Denominado de “desafio pela liberdade”, o jogo serviu para chamar a atenção ao conflito entre China e Tibete. Bossi defende a idéia de que a participação da Itália na abertyura das Olimpíadas depende da posição chinesa. “Se a China convidasse o Tibete, evitaria muitas críticas”, disse o ministro, um dos organizadores da iniciativa.
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