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Brasília

Militares do Exército integravam grupo de comércio ilegal de arma de fogo no DF

Suspeitos estariam facilitando a emissão de registros de arma de fogo a pessoas que não preenchiam requisitos. PCDF investiga

Willian Matos

26/01/2021 7h15

Foto: Divulgação/PCDF

Três militares do Exército são alvo de uma operação da Polícia Civil (PCDF) nesta terça-feira (26). O trio integra um grupo de posse, porte e comércio ilegais de arma de fogo.

As investigações da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri/PCDF) duraram seis meses. Elas apontaram que os militares facilitavam a concessão de registros de arma de fogo a pessoas que não preenchiam os requisitos legais. O grupo é composto por 18 integrantes, sendo militares da ativa e da reserva, além de policiais civis.

Eles seriam associados a despachantes e colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (os chamados CACs). Os suspeitos recebiam pagamentos ilícitos e concediam certificados de registros (CR) e certificado de registro de arma de fogo (CRAF).

Ao todo, foram nove prisões, sendo seis temporárias e três em flagrante posse ilegal de arma de fogo. Foram cumpridos ainda 26 mandados de busca e apreensão. As ordens foram cumpridas em Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Estrutural, Núcleo Bandeirante e em Luziânia-GO.

São mais de 40 armas e milhares de cartuchos apreendidos:

Cerca de 150 policiais civis e 15 militares do Exército participam da ação, batizada de Operação Cricket. O Exército Brasileiro colaborou com as investigações.

O delegado da Corpatri, Fernando Cocito, fala sobre a operação:

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