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Brasília

Menores são estupradas próximo ao Paranoá

Arquivo Geral

03/02/2019 15h04

Foto: Divulgação/ 2º Batalhão Rural

Da Redação
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Duas menores foram estupradas na madrugada deste domingo (3/2) na área rural conhecida como Café sem Troco, próximo ao Paranoá. As meninas, uma de 13 e outra de 15 anos, eram primas e foram violentadas na casa dos familiares de uma delas, onde passavam a noite juntas. O autor do crime,  identificado como Gleison Braga Botelho, de 27 anos, era vizinho das jovens e conhecido na região.

O rapaz estaria no bar onde as meninas também passavam a noite, já que a mãe de uma delas, Selma de Sousa, é dona do estabelecimento. Segundo Selma, as garotas foram acompanhá-la para não ficarem sozinhas em casa. “Elas foram comigo (para o bar) porque não quisemos deixá-las sozinhas.

Por volta das 4h, elas pegaram carona com uma vizinha nossa. Infelizmente, o Gleison também estava no bar e pediu para pegar carona no mesmo carro que elas. Ele é conhecido de vista na região, porque somos vizinhos.”,  disse Selma de Sousa.

Vizinha e amiga da família, Ana Cláudia Cordeiro, de 32 anos, foi a responsável por dar carona para as meninas e para o jovem. Ao chegaram na região onde moram,  Gleison simulou que iria para sua casa, que fica próxima a das menores. No entanto, ele retornou para a residência das adolescentes e pediu para entrar.

Sem sucesso, arrombou a porta com uma faca e violentou as jovens por cerca de 1h30. “Ele (Gleison) veio calado no carro e, quando desceu,  foi andando na direção da sua casa, no lado oposto das meninas. Nunca imaginei que ele fosse fazer uma coisa destas”, lamentou a vizinha.

O rapaz ainda roubou o celular de uma das vítimas. Quando os policiais do 2º Batalhão Rural chegaram, por volta das 6h40,  elas estavam em estado de perturbação emocional. “E um grupo de pessoas se aglomerava em frente a casa do rapaz com a intenção de linchá-lo.  Contemos as pessoas e detivemos o criminoso.”, afirmou o soldado Wellington, do 2º Batalhão Rural.

O padastro de uma das jovens, Jilson Francisco,  entrou em contato com a PMDF por volta das 6h para denunciar o estupro. Gleison, que é casado e tem três filhos, confessou o crime aos policiais e alegou estar sob o efeito de drogas e arrependido.

“O pai dele não deixou que ele fugisse. O rapaz ameaçou as meninas de morte. Ao acabar (o estupro), ainda pediu que elas ficassem quietas, caso contrário ele voltaria. Elas ficaram com medo, mas conseguiram avisar a mãe por mensagem (SMS) depois que ele (Gleison) foi embora”, contou o padastro.

Jilson, 45 anos, explicou ainda em entrevista ao Jornal de Brasília que sua casa, – local onde ocorreu o estupro- , estava revirada e que havia sangue espalhado. “Minha vontade era de matar ele. Ele ameaçou elas de morte.”, exclamou, em estado de choque.

Gleison Braga foi conduzido para a 6ª DP (Paranoá) onde presta depoimento para a polícia e deve ser indiciado por estupro vulnerável . As meninas foram ao IML para fazer exame de constatação do estupro.

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