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Brasília

Mais de 626 mil pessoas já foram vacinadas contra a gripe no DF

Levantamento mostra que já foram vacinadas 13.674 crianças de até 2 anos, correspondendo a 21% da meta estabelecida para esse público

Redação Jornal de Brasília

17/05/2020 18h41

Atualizada 18/05/2020 6h03

Foto: Breno Esaki/Saúde-DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal imunizou 626.346 pessoas durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza – o equivalente a 79,9% da meta estabelecida. Para os grupos cuja vacinação foi iniciada no dia 4 de maio, a cobertura vacinal foi de 18,7% para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, 22,3% para gestantes e 28,3% para puérperas.

Levantamento mostra que já foram vacinadas 13.674 crianças de até 2 anos, correspondendo a 21% da meta estabelecida para esse público. Os menores de cinco anos totalizaram 19.323, chegando a 16,5% de cobertura vacinal. A partir dos cinco anos, foram vacinadas 7.920 crianças, alcançando 19,9% de cobertura.

O secretário de Saúde, Francisco Araújo, lembrou que os índices estão abaixo das metas estabelecidas. “Por isso, é importante que as mães e os responsáveis levem as crianças para vacinação”, disse ele. Araújo acrescentou que a vacinação contra a Influenza é mais ainda importante neste momento que estamos vivendo de pandemia da Covid-19 e para a qual ainda não existe vacina.

A gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, também alerta que os números estão bem abaixo do esperado. “Infelizmente, esse é um grupo de risco para a Influenza – principalmente crianças menores de 2 anos, que podem vir a morrer caso sofram complicações. Por isso, pedimos que as mães levem seus filhos para se vacinar”, alerta.

Até sexta-feira, 7.235 gestantes procuraram as salas de vacina do DF, alcançando 22,3% da meta estabelecida. Enquanto isso, 1.514 puérperas foram vacinadas no momento, correspondendo a 28,3% do público-alvo estimado.

Segundo a gerente, esse é um grupo difícil de vacinar anualmente e, com a pandemia, evita sair de casa com medo, o que tem prejudicado ainda mais o número de cobertura vacinal em crianças, gestantes e puérperas.

“Esses grupos são o de maior vulnerabilidade e risco, com mais dificuldade de vacinação. Como podem morrer em casos de complicações, devem ir para as salas de vacina o quanto antes e se proteger contra a Influenza”, diz Renata.

No dia 11 de maio começou a etapa de vacinação para pessoas com deficiência – desse público, 745 já foram vacinadas, representando apenas 0,8% da cobertura vacinal estimada.

A cobertura vacinal dos grupos prioritários vacinados na segunda fase da campanha foi de 95,4% para população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens sob medidas socioeducativas, 75,1% para pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, 94,7% para forças de segurança e salvamento, 23,3% para caminhoneiros e portuários e 44,9% para trabalhadores de transporte coletivo (motoristas e cobradores).

Moradores do Riacho Fundo I foram imunizados contra o influenza neste sábado (16). O atendimento ocorreu por drive-thru, no estacionamento da Administração Regional. Foram vacinados, ao todo, 950 pessoas – sendo 276 crianças e 683 adultos. A ação foi coordenada pela diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Centro-Sul, que contou com 15 servidores da UBS 1, em parceria com a Administração Regional e Detran.

O diretor da atenção primária da região, Patrick Damasceno, reforça a importância da imunização e frisa os cuidados que foram tomados nesse momento. “Nosso objetivo é evitar aglomeração e atender o público-alvo contra a influenza. Por isso todo um esquema em parceria com outros órgãos foi montado para atender a todos com cuidado e segurança”.

Professores

A partir de 18 de maio, serão incluídos os professores da rede pública e privada e as pessoas de 55 a 59 anos de idade. Apesar da organização por fases, todos os grupos prioritários poderão ser vacinados até o final da campanha, previsto para 05 de junho.

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, com a finalidade de evitar aglomerações, o Ministério da Saúde decidiu cancelar o Dia de Mobilização Nacional, dia D, que estava previsto para 9 de maio e prorrogar o final da campanha para dia 5 de junho.

 

Agência Brasília

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